Casal é preso por jogar recém-nascido em contêiner de lixo. Veja vídeo
Pais são investigados pelos crimes de infanticídio e ocultação de cadáver. Em depoimento, eles afirmaram que bebê teria nascido sem vida
atualizado
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Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que um casal jogou um bebê recém-nascido em contêiner de lixo, em Taguatinga. Um homem de 27 anos e uma mulher, de 28, foram presos pela 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), nessa segunda-feira (24/4).
Bebê ainda com placenta é encontrado morto dentro de contêiner
O crime ocorreu no domingo (23/4), por volta das 11h50. A criança foi encontrada no mesmo dia, enrolada em um saco plástico preto, envolta por material semelhante a uma placenta.
No vídeo, é possível ver quando o investigado estaciona o carro ao lado do contêiner, desce do veículo com um saco preto em mãos e o arremessa dentro da lixeira. Ele volta para o carro e deixa o local em menos de um minuto.
Assista:
A polícia verificou que os dois são pais da criança. Em depoimento, eles afirmaram que o bebê teria nascido sem vida; por isso, “optaram por descartar [o recém-nascido] na lixeira”. O casal é investigado pelos crimes de infanticídio e ocultação de cadáver.
“Quando interrogados pela polícia, os autuados apresentaram versões inconsistentes, no sentido de que desconheciam a gravidez e que, após a mulher sentir fortes dores, teriam se dirigido a um apartamento desocupado, o qual não conta com móveis, ligação de água ou energia elétrica, onde o parto teria ocorrido. O casal sustentou, ainda, que o bebê teria nascido sem vida”, informou a PCDF.
O casal foi encontrado após análise das imagens da câmera de segurança da região onde o recém-nascido foi deixado, perto do apartamento onde os pais ficaram. Os registros também flagraram os dois saírem do imóvel com um saco plástico em mãos.
Em caso de bebês que nascem mortos — natimortos —, é necessário registrar o óbito em cartório, em até 15 dias a partir do falecimento, com declaração fornecida por instituição de saúde ou pelo Instituto de Medicina Legal (IML), além de documento de identificação do pai.