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Casa de massagem é fechada após denúncia de exploração sexual no DF

Segundo a Polícia Civil, oito prostitutas estavam no local, na 513 Sul, no momento da abordagem

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Três dias após fecharem uma casa de massagens sensuais que funcionava disfarçada sob a fachada de um escritório de cobranças, equipes da 1ª Delegacia de Polícia prenderam nesta sexta-feira (20/7) a proprietária de outro estabelecimento oferecendo “serviços sexuais” na Asa Sul.

O local funcionava atrás da W3 Sul, na Quadra 513. Conforme informou o delegado-chefe adjunto da 1ª DP, Ataliba Neto, oito prostitutas estavam na localidade no momento da abordagem policial. A dona da casa cobrava delas uma comissão para que pudessem utilizar os quartos. Duas moravam no local e pagavam aluguel.

De acordo com Neto, há denúncias anteriores de que havia menores se prostituindo no local, mas a investigação não conseguiu comprovar essas acusações. A apuração será aprofundada.

A responsável pela casa, Rosenice Flor, 42 anos, já havia sido presa em 2017 por rufianismo, prática criminosa que consiste em se beneficiar financeiramente por meio da exploração do corpo alheio. Segundo a polícia, a administradora do local também exercia a prostituição. Ela foi autuada por manter estabelecimento para fins de exploração sexual. As outras mulheres foram liberadas.

 

 

Prostituição se espalha pelo centro de Brasília
Na casa de massagens sensuais fechada nessa terça (17/7), dezenas de frequentadores estavam presentes no momento da batida, além de seis “massagistas”, inclusive uma em pleno atendimento. Todas foram conduzidas à unidade policial para prestar depoimento. A mulher responsável pelo local não foi encontrada e é procurada pelos investigadores.

Caso seja presa, ela pode ser condenada pelo crime de exploração sexual, com pena que varia de 2 a 5 anos. A mesma punição poderá ser aplicada a Rosenice.

Numa conversa pelo WhatsApp, uma das garotas admitiu que o Ideal Escritório era apenas fachada. “Temos uma plaquinha de identificação. Só para disfarçar, tá?”, afirma. A moça prossegue seu relato, na tentativa de conquistar o cliente: “É uma massagem bem sensual, começamos com uma lingerie bem transparente e vamos tirando aos poucos”.

Veja trechos das conversas:

Reprodução

 

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Segundo depoimento das garotas ao delegado-chefe adjunto da 1ª DP, Ataliba Neto, a casa lucrava de R$ 25 a R$ 30 mil por mês. Ele explicou que as meninas foram ouvidas como testemunhas. “Pela lei, elas são vítimas. Já qualificamos a dona do estabelecimento, vamos deixar a intimação e, caso ela não compareça espontaneamente, representaremos pela prisão preventiva”.

Veja imagens da casa de prostituição:

 

Prostituição em shopping
Em novembro de 2017, o Metrópoles revelou que prostíbulos se espalhavam por salas comerciais do Conjunto Nacional. Pelo menos oito estabelecimentos contavam com mulheres oferecendo serviços sexuais em troca de dinheiro.

Uma ação policial fechou os estabelecimentos irregulares, e os proprietários foram indiciados por rufianismo – quando alguém recebe vantagens financeiras em decorrência da prostituição de terceiros.

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