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Carros elétricos alegram crianças com câncer no Hospital Sírio-Libanês

A doação foi feita por uma empresa à instituição. Ação envolveu pais e filhos neste sábado (27/04/2019), em Brasília

atualizado

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1 de 1 hospital sírio libanês - Foto: Jailson Sam/Divulgação

Carrinhos elétricos alegraram a rotina de crianças em tratamento na Oncologia Pediátrica do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Dois modelos foram doados pela empresa de máquinas e implementos agrícolas Maqcampo à instituição, em evento realizado na manhã deste sábado (27/04/2019).

Para marcar a recepção aos carros, foi montada uma estrada no interior do hospital, simulando uma pista real, com faixas de pedestres, placas e semáforos. O trajeto liga a recepção da Oncologia aos elevadores, servindo para arejar o caminho de pacientes a caminho de processos como quimioterapia e radioterapia.

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A paciente Lívia da Costa com a Dra. Juliana (à esq.) e a enfermeira Caroline Tellechea

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Palhaços, brincadeiras, oficina de slime, música e mesa de lanches também marcaram a festa da criançada. A partir de hoje, os carros fazem parte do atendimento oncopediátrico do Sírio-Libanês.

A ideia de integrar os veículos de brinquedo ao cotidiano das crianças partiu da mãe de uma delas em conversa com a doutora Juliana Mata, oncopediatra do hospital.

Em uma consulta no começo do ano, Patrícia Moraes, mãe do pequeno Bernardo, 2, paciente do Sírio-Libanês e portador de leucemia, mostrou à médica fotos dos carrinhos da empresa onde trabalha, a Maqcampo. Os modelos são um arraso entre filhos de clientes da companhia.

Juliana mostrou interesse nos brinquedos e pediu para Patrícia fazer um orçamento para o hospital. O retorno foi bem melhor do que o esperado: o presidente da empresa decidiu doar dois carros à instituição.

“Em geral, nessa hora de subir para a sala de medicação ou entrar na radioterapia começa a parte ruim para criança, que já antecede os procedimentos invasivos e ela se esquiva de entrar. A possibilidade de oferecer um espaço lúdico torna possível que a criança abstraia estímulos estressores associados à doença e tratamento, atenuando as experiências negativas”, explica a Dra. Juliana Mata.

Patrícia espera que a iniciativa se repita em outras nas instituições. “Eu gostaria que experiência se replicasse para todos os outros hospitais, para que todas as crianças pudessem ter seu sofrimento atenuado, a frieza do tratamento amenizado”.

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