Capivara morta à beira do Lago Paranoá provoca curiosidade de moradores da região
Empresária relata ter enfrentado dificuldade para pedir que retirassem o corpo do animal da orla devido à greve dos servidores do GDF
atualizado
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Uma capivara morta na orla do Lago Paranoá, próximo à Ponte JK, provocou a curiosidade de uma moradora do Lago Sul. Por causa da greve de servidores do Distrito Federal, a empresária, que pediu para não ter o nome divulgado, diz ter ligado para “Deus e o mundo” nesta sexta-feira (16/10) com o objetivo de conseguir alguém que retirasse o corpo do animal.
“Ninguém quis recolher a capivara. Liguei no Ibama, na prefeitura do Lago Sul, no Centro de Triagem de Animais Silvestres, mas ninguém podia vir. Por fim, liguei para a Polícia Militar e disseram que viriam”, afirmou a mulher.
A moradora da região disse esperar explicações para entender o que causou a morte da capivara. “Não havia sinal de agressão. Estava muito fedido, devia estar lá há pelo menos dois dias”, relatou. Em um caso semelhante, outra moradora do Lago Sul flagrou um pato morto no Parque da Asa Delta, na QL 12.
O governo do Distrito Federal informou que é o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) o órgão responsável por situações do tipo, e que o procedimento para apurar a morte de animais só se dá após denúncia ao órgão. O Metrópoles entrou em contato com a ouvidoria do GDF para reportar a situação, mas os servidores do Ibram estão em greve desde a semana passada.