Caos na cidade: Marcha das Margaridas e acidentes param o trânsito
Até o Corpo de Bombeiros teve dificuldade de atender ocorrências por terra. Corporação acionou helicóptero para agilizar socorro de acidente
atualizado
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Milhares de mulheres que trabalham no campo ocuparam a região central de Brasília na manhã desta quarta-feira (14/08/2019). A tradicional Marcha das Margaridas saiu do Pavilhão de Exposições, no Parque da Cidade, e seguiu pelo Eixo Monumental rumo ao Congresso Nacional. Elas pediam melhorias nas políticas públicas voltadas para o setor rural.
Em função da marcha, o trânsito no Eixo Monumental foi modificado. Segundo a organização do evento, 100 mil pessoas participaram do ato. A PMDF informou não fez contagem oficial.
Para garantir a segurança de quem protestou, foi montado um esquema especial pelo Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
A marcha deu um nó no trânsito da cidade. Os principais acessos ao Plano Piloto ficaram engarrafados. Com o tráfego na região central restrito, houve efeito cascata e o congestionamento chegou a até a altura de Águas Claras. Motoristas que passaram pelo balão do Aeroporto Internacional de Brasília também enfrentaram lentidão.
O mesmo se deu nas saídas do Sudoeste para o Eixo Monumental. Na Estrada Parque Indústrias Gráficas (EPIG), o engarrafamento começava na altura do Guará II e se estendia até depois do Zoológico.
Até o Corpo de Bombeiros encontrou dificuldades para atender aos chamados. Próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), uma batida envolvendo cinco veículos deixou uma mulher presa às ferragens. Com dificuldades de deslocamento por terra, a corporação acionou o helicóptero da corporação. Na entrada da Vila Telebrasília, um motociclista acabou atingido por um ônibus que opera no Entorno do DF.
Força Nacional
Desde terça-feira (13/08/2019), por determinação do ministro da Justiça, Sergio Moro, a Força Nacional acompanha as manifestações no Distrito Federal. Nessa segunda também houve mobilização. Na ocasião, estudantes, professores e servidores públicos pediram a suspensão nos cortes da educação e que senadores não aprovem o texto da reforma da Previdência.