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Candidatos fazem prova de concurso para praças do Corpo de Bombeiros

Pelo menos no Sigma da Asa Sul, não houve protestos e queixas de desorganização durante a entrada dos candidatos

atualizado

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Guilherme Sadeck
Concurso corpo de bombeiros
1 de 1 Concurso corpo de bombeiros - Foto: Guilherme Sadeck

Depois de falhas no concurso do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal nos dois últimos fins de semana, candidatos enfrentaram nova prova para tentar ingressar na corporação neste domingo (19/2). Diferentemente da fase anterior, essa transcorreu sem incidentes.

Desta vez, eles concorrem a 779 vagas para praças. Ao todo, 30.950 pessoas se inscreveram. Os portões dos locais de provas foram abertos às 13h e, pelo menos no Sigma da Asa Sul, não houve confusão, protestos ou queixas sobre a organização do certame.

Desmotivação
Daniel Ferreira Rodrigues, 28 anos, diz que fez prova para enfermeiro, oficial e, agora, para praça do Corpo de Bombeiros. “Após o cancelamento (das provas para oficial), ficamos desacreditados. Estávamos com uma boa expectativa. Mas vamos torcer para o problema ser uma exceção”, disse o jovem.

Lays Angelo gomes, 28, também foi prestar o concurso neste domingo.  “Fiz a prova de oficial e desmotivei 50% por conta da falta de organização. Esse concurso já havia sido remarcado no ano passado, quando decidiram abrir novamente as inscrições. Agora mais essa. Temos que estudar tudo de novo.”

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Kaian Alves, 25, vai apenas fazer a prova para praças “Resolvi focar em apenas uma. Passei sete meses estudando e estou confiante. Com esse problema da banca, muitas pessoas passaram a propagar rumores, uns dizem até que é sabotagem. Mas a minha preocupação agora é me sair bem na avaliação”, disse.

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Diogo Souza levou nariz de palhaço para protestar contra a desorganização em outras provas

Histórico de problemas
O concurso é organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan). Em 5 de fevereiro, 4.290 pessoas que concorriam ao cargo de condutor e operador de viatura se sentiram lesadas. Entre as irregularidades apontadas pelos inscritos, estavam o fato de muitos terem recebido provas com o nome de outras pessoas.

Além disso, alegaram que o gabarito foi extraviado, o cartão de resposta não estava em envelope lacrado, houve desorganização nos locais de prova e até celulares foram flagrados dentro das salas. O caso motivou um protesto em frente ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) cobrando a anulação das provas.

Anulação
Mais grave foi a situação verificada no domingo seguinte, 12 de fevereiro. Naquele dia, 7.017 concurseiros fizeram o teste para oficial. Mas as provas objetivas e discursivas aplicadas no turno da tarde, para o concurso de 2º tenente, foram anuladas na terça (14).

A banca responsável, o Idecan, não disponibilizou a folha oficial para a redação. As pessoas que realizaram a prova tiveram que identificar o rascunho com o número da inscrição, o nome e o CPF.

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