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Campanhas prometem tolerância zero ao assédio no Carnaval do DF

Ação integra pacote de medidas para combater a importunação sexual daqueles que passam do ponto e atrapalham a festa do outro

atualizado

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1 de 1 Carnaval-no-Parque-2-RED - Foto: Divulgação

As comemorações do Carnaval em Brasília prometem adotar tolerância zero aos foliões que cometerem assédio. Uma ampla campanha tem crescido dentro das produções locais a fim de coibir a violência e a importunação contra mulheres e o público LGBT, com o objetivo de manter a paz durante a diversão.

Um dos eventos mais procurados da capital, o Carnaval no Parque – este ano realizado no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson – treinou o staff para observar a ação invasiva de carnavalescos mais agressivos e criar um centro de acolhimento para quem for vítima dos importunadores. O serviço foi batizado de Conta Comigo, que deixará uma especialista à disposição de  mulheres em situação de vulnerabilidade.

A produtora R2 também criou o Siga Segura, serviço especializado em atender quem se sente vulnerável ao deixar o evento até que chegue em seus carros ou caronas, na hora de voltar para casa. “Carnaval é sinônimo de alegria e diversão. Estamos na empreitada de criar um ambiente que inibe qualquer tipo de perigo, ameaça e desrespeito ao público de maneira geral. Nos empenhamos e comprometemos a garantir uma experiência segura, um espaço livre de assédio e violência”, afirma Eduardo Azambuja, sócio e mentor da sustentabilidade do Carnaval no Parque.

Por toda a estrutura, frases foram afixadas também com a finalidade de mostrar que ali o assediador não é bem-vindo. “Não deixe ninguém atrapalhar o seu rolê. Estamos contigo”, diz uma das placas. “Depois do não, tudo é assédio”, registra outra sinalização.

 

Veja as frases:

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Folia com respeito

As ações para o combate ao assédio e a importunação sexual também pautam o Carnaval de rua de Brasília, graças à criação da campanha Folia com Respeito, lançada no início de janeiro para que os blocos assumam o compromisso de não permitir o comportamento abusivo.

“A ideia é mostrar que é possível brincar o Carnaval respeitando a diversão alheia e, se surgir alguma situação de assédio ou violência, que todos saibam qual atitude tomar”, explica Letícia Helena, a organizadora da medida.

Na prática, as festas com o selo Folia com Respeito – pré, durante e pós-carnaval – terão que seguir um protocolo de ações. Entre os tópicos estão o não aceite de qualquer tipo de violência; a comunicação direta e nítida com o público; a proteção da vítima e seu direcionamento para a devida assistência médica/policial; o apoio à ação do posto móvel e da equipe de acolhimento durante o evento.

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