Campanha de vacinação antirrábica começa neste sábado no DF
Animais de áreas rurais de seis regiões administrativas receberão as doses nesta primeira fase da campanha
atualizado
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Inicia-se neste sábado (3/10) a primeira etapa da campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos do Distrito Federal. No primeiro momento, apenas os postos de vacinação de Ceilândia, Brazlândia, Gama, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Park Way estarão funcionando.
A previsão é que a partir do início da semana – próxima segunda-feira (5/10) – toda a zona rural do DF receba a campanha.
A população de cães e gatos em todo o Distrito Federal gira em torno de 345.033 animais, sendo 308.419 caninos e 36.613 felinos. A expectativa é vacinar pelo menos 80% do total. A ação ocorre anualmente dividida entre as áreas rurais e urbanas para atingir o maior número de cães e gatos em todas as regiões.
“Apesar de não haver casos de raiva em cães e gatos no Distrito Federal há muitos anos, é importante que os animais tomem a vacina anualmente e mantenham-se imunizados. A doença está relativamente controlada no DF desde os anos 2000, sendo que o único caso da raiva humana foi registrado, em 1978. Ainda assim, o vírus rábico circula no DF em morcegos, nos bovinos, equídeos e outros animais. Por isso é importante a prevenção”, explica o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Rodrigo Menna.
A vacina protege o animal por um ano, sendo necessário um reforço a cada 12 meses. A partir dos três meses de idade, cães e gatos saudáveis devem ser vacinados, inclusive as fêmeas grávidas ou que estejam amamentando.
Os animais devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo e segurança. É recomendado levar os felinos dentro de caixas de transporte apropriadas. O condutor do animal deverá usar máscara e será necessário manter o distanciamento na fila.
A Doença
A raiva pode ser transmitida do animal para o homem por meio da mordida ou pelo contato de ferimento com a saliva do bicho infectado. A vacina permite que o cão e o gato criem anticorpos para defender-se da doença.
Em caso de suspeita da patologia, é importante deixá-lo em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. (Com informações da Agência Saúde DF)