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Campanha busca doação de sangue para salvar bebê de 5 meses no DF

No total, desde março, seis procedimentos de transfusão já foram realizadas na Hemoclínica a fim de garantir a vida da pequena Manuela

atualizado

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Arquivo pessoal
Manuela Macedo de Oliveira
1 de 1 Manuela Macedo de Oliveira - Foto: Arquivo pessoal

Desde que veio ao mundo, no dia 6 de março, a pequena Manuela Macedo de Oliveira Couto, de 5 meses, luta para sobreviver. A criança nasceu com um anemia, ainda sem causa identificada.

Por isso, necessita realizar transfusões sanguíneas mensalmente. A dificuldade em encontrar doadores compatíveis e o baixo estoque da Hemoclínica fizeram com que a família pedisse ajuda.

“O laudo dela consta como anemia hemolítica. O hematologista disse que as hemácias dela estão com um formato diferenciado do normal. Elas estão sendo consumidas pelo organismo. Chega ao ponto de precisar da transfusão. A hemoglobina vai abaixando e a medula não consegue repor”, conta Fernanda Alves, mãe de Manuela, ao Metrópoles.

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Manuela Macedo de Oliveira tem a penas cinco meses
Doação de sangue: estoques em baixa
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Detalhes para realizar doação

Material cedido ao Metrópoles
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Manuela Macedo de Oliveira tem a penas cinco meses

Arquivo pessoal
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Doação de sangue: estoques em baixa

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Através do código da Manuela (1503049), presente na imagem acima, é possível realizar as doações. As pessoas podem agendar ou podem ir sem agendar, conforme informou o centro clínico.

Em apenas 5 meses, seis transfusões foram efetuadas. No entanto, para realização do procedimento, a família depende do banco de sangue que atende a Hemoclínica, local onde Manuela está internada.

“Por vezes, a clínica está com o estoque baixo. O sangue que a Manuela recebe é concentrado em hemácias. Não é apenas passar um sangue O- ou B+ para ela”, diz.

Sangue trabalhado

Por meio da doação, são analisadas todas as proteínas que compõem a hemácia e pegam o que contêm a maior compatibilidade – uma fenotipagem específica.

Porém, existem ocasiões em que, a cada 30 dias, não é o suficiente. “Às vezes, precisa fazer um pouco mais cedo, em 20 ou em 15 dias. Depende de como o organismo dela vai reagir com a transfusão”, aponta Fernanda.

Quando não há esse sangue disponível na clínica, um doador específico é contatado. Após a doação, é feito um trabalho de preparação que demora cerca de uma semana.

“Para uma criança que está com 5 meses é muito triste ficar esperando. A gente tem tentado fazer essa campanha para o máximo de pessoas a fim de abastecer o banco de sangue da Hemoclínica”, conta a mãe.

“Não apenas a vida da Manoela, mas muitas vidas vão ser salvas por conta desse sangue. Manuela é uma delas. Sem a transfusão sanguínea, minha filha não tem como sobreviver”, declara a mãe.

 

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