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Camarão com maconha. Iguaria foi jogada por cima de muro de cadeia no DF

Frutos do mar seriam degustados pelos internos do semiaberto, que passaram a ficar encarcerados por conta da pandemia do coronavírus

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1 de 1 camarão - Foto: Reprodução

Diariamente, policiais penais lotados no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), apreendem drogas, celulares e outros objetos atirados por cima dos muros do presídio. O objetivo dos comparsas em liberdade é que os presos recolham as “encomendas” sem chamar a atenção da segurança. No entanto, nesta sexta-feira (3/7), uma embalagem com camarões graúdos congelados foi atirada para dentro da cadeia e caiu no meio do pátio do CPP.

A apreensão inusitada da iguaria chamou a atenção dos servidores, que também conseguiram interceptar aproximadamente 2 kg de maconha. Celulares, carregadores e outros objetos também foram jogados para dentro da unidade prisional, que possui muros considerados baixos em relação aos presídios que existem no Complexo Penitenciário da Papuda.

Todo o material foi recolhido pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e depois entregue à Polícia Civil. Desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a incidência de arremessos de drogas, celular e outros objetos para dentro do CPP aumentou.

A unidade no SIA abriga cerca de 1,5 mil presos, alguns deles com acesso a celulares com WhatsApp instalado. Por meio do aplicativo, eles orientam comparsas sobre como atirar porções de drogas por cima dos muros da cadeia.

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Também é comum que pacotes de droga sejam jogados para dentro da penitenciária
O número de apreensão de drogas e celulares é grande
Os presos chegam a pagar entre R$ 150 e R$ 300 para que moradores de rua atirem as drogas para dentro do CPP
Os presos orientam os comparsas a jogarem as drogas para dentro do CPP, sempre antes da meia-noite
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Servidores da Sesipe chegam a apreender até 10 celulares por dia atirados por cima do muro

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Também é comum que pacotes de droga sejam jogados para dentro da penitenciária

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O número de apreensão de drogas e celulares é grande

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Os presos chegam a pagar entre R$ 150 e R$ 300 para que moradores de rua atirem as drogas para dentro do CPP

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Os presos orientam os comparsas a jogarem as drogas para dentro do CPP, sempre antes da meia-noite

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Investidas

Durante a madrugada, as investidas se tornam mais frequentes, o que levou a Seap a reforçar a segurança no presídio com homens da Diretoria Penitenciária de Operações Especiais (DPOE). Segundo o secretário da Seap, delegado Adval Cardoso, com os internos do semiaberto encarcerados durante 24 horas, a incidência de flagrantes e as apreensões de droga triplicaram.

“Estamos flagrando as tentativas de tráfico quase que diariamente e em grandes quantidades. O volume de pacotes sendo lançados por cima do muro é impressionante. Dobramos a segurança e as medidas para evitar a entrada. Isso se refletiu nas apreensões”, destacou.

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