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Café, cebola e passagem aérea: veja os 10 vilões da inflação no DF

Panorama foi divulgado pelo IBGE nessa terça-feira (26/7) dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15)

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Mulher branca e loira olha prateleiras de produtos de limpeza no supermercado enquanto segura carrinho com dois detergentes dentro - Metrópoles, alimentação
1 de 1 Mulher branca e loira olha prateleiras de produtos de limpeza no supermercado enquanto segura carrinho com dois detergentes dentro - Metrópoles, alimentação - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Em 12 meses, o preço da passagem aérea subiu 108,51% no Distrito Federal. O do mamão também quase dobrou, aumentando 99,69%. Já o do melão teve alta de 87,05%. É o que mostra panorama divulgado nessa terça-feira (26/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

A prévia da inflação, que é o aumento geral de preços, mostra a dura realidade que o consumidor brasileiro percebe diariamente na gôndola do supermercado: se alimentar está cada vez mais caro.

Veja 10 itens que mais subiram de preço em 12 meses no DF:

  1. Passagem aérea – 108,51%
  2. Mamão – 99,69%
  3. Melão – 87,05%
  4. Cebola – 78,31%
  5. Café moído – 66,44%
  6. Batata inglesa – 65,29%
  7. Óleo diesel  – 56,71%
  8. Melancia – 54,28%
  9. Banana prata – 53,02%
  10. Cenoura – 46,90%
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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Alta de preços em um mês

Tabela do IBGE também mostra as altas em um mês. De junho para julho, no DF, o item que teve maior alta foi o mamão. Na sequência aparecem banana d’água, leite longa vida, passagem aérea e leites e derivados.

Segundo o professor de macroeconomia e crescimento econômico do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Ellery, a inflação tem um comportamento diferente na capital do país devido à alta concentração de servidores públicos. Ainda assim, o docente alerta para o impacto do aumento de preços no bolso do trabalhador.

“Vários itens andam [com inflação] acima de 1% ao mês, o que é muito alto. A medida que tem um aumento generalizado de preço, forma-se uma bola de neve. Os trabalhadores vão querer aumento de salário, já que não compramos o que se comprava há dois anos atrás”, narra o professor.

Veja lista dos 10 itens que mais subiram de preço em um mês no DF:

  1. Mamão – 20,94%
  2. Banana d’água – 20,84%
  3. Leite longa vida – 17,79%
  4. Passagem aérea – 10,97%
  5. Leite e derivados – 10,53%
  6. Brócolis – 8,93%
  7. Banana prata  – 8,87%
  8. Manga – 7,57%
  9. Cheiro-verde – 7,42%
  10. Melão – 6,74%

No DF, o IPCA-15 desacelerou e ficou em 0,17% em julho. O índice ficou abaixo da taxa de 0,74% registrada em junho. A diferença é de 0,57 pontos percentuais.

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