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Cães suspeitos de matar caseiro em região onde Lázaro cometeu chacina não foram apreendidos

Possibilidade de sacrificar os animais foi descartada. Polícia Civil ainda aguarda pelo resultado do laudo cadavérico

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
19ª Delegacia de Polícia
1 de 1 19ª Delegacia de Polícia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aguarda laudo cadavérico para concluir as investigações sobre a morte de Dejari Pereira de Brito, 37 anos. O caseiro foi encontrado morto com diversas mordidas no domingo (11/7), no Incra 9, em Ceilândia. Principais suspeitos da morte, os dois cães da raça rottweiler da chácara onde ele trabalhava não foram apreendidos.

“Não há confirmação da morte pelos cachorros”, explica o delegado adjunto da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Thiago Peralva.

Questionado sobre um eventual sacrifício dos animais, caso comprovado a causa da morte, Peralva descartou a possibilidade. “Inicialmente, eu não vou requisitar qualquer sacrifício de animal. Eles não estavam soltos, estavam dentro da propriedade privada. Mas vamos aguardar o fim das investigações”, revela.

Segundo a polícia, corpo de Dejari foi encontrado sem sinais de perfurações por tiros ou facadas. Nessa segunda-feira (12/7), pessoas próximas à vítima foram ouvidas. “Já foi ouvido o proprietário da chácara e a esposa do caseiro”, disse o delegado. Ambos desacataram a hipóteses de ameaças.

Dejari trabalhava em uma chácara localizada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, no Incra 9, área rural de Ceilândia, mesmo local onde Lázaro Barbosa cometeu uma chacina no início de junho.

A morte foi comunicada às 7h48 de domingo à polícia, que informou que o homem pode ter morrido entre 23h de sábado e 5h de domingo. O corpo foi encontrado no interior da casa do dono da chácara.

Chacina

Na mesma área, no Incra 9, em 9 de junho, o maníaco Lázaro Barbosa matou Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. Dias depois, o corpo de Cleonice foi encontrado em uma mata com cortes nas nádegas, cabelos arrancados e sinais de violência.

Lázaro fugiu de uma força-tarefa da polícia por 20 dias. Fez reféns, atirou em policiais, colocou fogo em casas e provocou pânico nas localidades de Girassol e Águas Lindas de Goiás, por onde passou.

O maníaco foi morto durante confronto com forças policiais em 28 de junho. Ele estava nas imediações da casa da ex-sogra, em Águas Lindas. A polícia disparou contra ele cerca de 125 tiros, sendo que 39 o acertaram.

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