Cadê a cobra que estava aqui? Serpente foge do Zoológico de Brasília
Animal fazia tratamento no Hospital Veterinário do local. À procura da víbora, responsáveis garantem que espécie não é perigosa
atualizado
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Uma píton-indiana fugiu do Hospital Veterinário (HVet) do Jardim Zoológico de Brasília. A informação veio da própria instituição que cuida do local. Dois animais da espécie Pyton molurus estavam fazendo em tratamento, no último dia 12 de setembro, no HVet. No dia 13, o susto: uma delas não estava mais onde havia sido deixada.
Porém, segundo esclarecimento do Zoo, o animal que escapou é de porte pequeno “e não oferece riscos à sociedade, visto que não é peçonhento e se alimenta de pequenos roedores”.
Segundo a assessoria de imprensa do zoológico, as buscas pela cobra começaram imediatamente. A equipe técnica, desde então, está atrás da píton em uma mata adjacente da área do desaparecimento, de aproximadamente 440 hectares. Lá, também vivem outros animais, inclusive serpentes.
“O Zoológico de Brasília ressalta que, desde o dia 12 de setembro, equipe técnica realiza incursões diariamente na mata em busca do animal. Os órgãos ambientais locais estão cientes da situação e as buscas continuarão pelos próximos dias”, assegura o Zoo, em nota.
O órgão garantiu também que está reestruturando o setor de internação de répteis e anfíbios do Hospital Veterinário do Zoo.
Livro da Selva
A cobra que escapou era pequena, mas as pítons-indianas podem chegar a 3 metros e 55 quilos. São naturais do sudeste asiático e, claro, da Índia. Elas não são venenosas. Para atacar suas presas – geralmente pequenos roedores –, essas cobras se enrolam na vítima e apertam até sufocar. A Kaa, serpente que aparece no Livro da Selva, é uma píton-indiana. Ela é uma das adversárias do personagem principal, Mogli.