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Cachorro de casal vítima de incêndio é encontrado morto sob escombros

Família morta em Valparaíso (GO) tinha dois cães de estimação. Um foi dado como morto no mesmo dia; o outro, encontrado dias depois

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incendio valparaíso brownie cachorro desaprecido
1 de 1 incendio valparaíso brownie cachorro desaprecido - Foto: Willian Matos/Metrópoles

Um dos cachorros de estimação da família vítima do incêndio em um apartamento em Valparaíso (GO) – que terminou com três pessoas mortas – estava desaparecido desde o acidente, ocorrido na última terça-feira (27/8). Cartazes com foto do animal, que atende pelo nome de Brownie, foram distribuídos, na esperança de encontrar o cãozinho que, acreditava-se, havia fugido. O pet, porém foi encontrado sem vida, sob os escombros da residência, nessa quinta-feira (30/8), durante a perícia realizada pela polícia científica.

Graciane Rosa Oliveira, 25 anos, e Luiz Evaldo Lima, 38, tinham dois cães. Um deles foi dado como morto logo no dia do episódio. Ainda não há informações sobre o que teria provocado o fogo.

O casal tentava respirar pela janela do imóvel em chamas, com o bebê nos braços, quando caiu da sacada. O filho recém-nascido teria escorregado dos braços da mãe, que teria se desequilibrado ao tentar resgatar o bebê, caindo junto dele, do sétimo o andar. Luiz Evaldo, também tentando salvar a família, acabou despencando em seguida.

Pais caíram de janela ao tentar salvar bebê

Foram as autoridades que apuram o incêndio no Entorno do Distrito Federal que divulgaram, na quarta-feira (28/8) a nova versão da tragédia. Inicialmente, havia sido divulgado que a família  teria se jogado do apartamento, no desespero para fugir das chamas.

“Eles tentavam respirar ar puro enquanto os bombeiros combatiam [o incêndio]. O bebê, então, escapou da mão da mãe; a mãe tentou buscar o bebê; o pai tentou buscar a mãe; e os três foram projetados para fora do apartamento”, detalhou o síndico do condomínio, Anderson Oliveira. “Não houve suicídio. Ninguém se jogou no desespero, embora a situação fosse desesperadora. Foi um ato da mãe tentando salvar o pequeno.”

Delegado da Polícia Científica de Goiás, Fernando Lerbach confirmou a tese de que a família caiu por acidente. “Quando fazemos análise para determinar se ocorreu suicídio, homicídio ou queda acidental, um dos parâmetros usados é o deslocamento da vítima em relação ao ponto onde caiu. As vítimas estavam muito próximas da janela do prédio, o que indica ter sido um acidente”, detalhou.

8 imagens
Casal estava junto desde 2019
Graciane Rosa e Luiz Evaldo com a filha dela, de 11 anos
A ocorrência aconteceu no condomínio Parque das Árvores, no bairro Parque Rio Branco
Tragédia abalou moradores do residencial
Chamas começaram no sétimo andar do prédio
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Leonardo no colo do pai, Luiz, e Graciane

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Casal estava junto desde 2019

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Graciane Rosa e Luiz Evaldo com a filha dela, de 11 anos

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A ocorrência aconteceu no condomínio Parque das Árvores, no bairro Parque Rio Branco

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Tragédia abalou moradores do residencial

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Chamas começaram no sétimo andar do prédio

CBMGO/Divulgação
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Família caiu da sacada após bebê escapar dos braços da mãe

Divulgação
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Filha de Graciane, uma menina de 11 anos, estava na escola na hora do ocorrido

Explosão confirmada

Os peritos confirmam, ainda, ter havido uma explosão no prédio. No entanto, ainda não é possível afirmar o que teria provocado o incêndio. A hipótese de vazamento de gás foi descartada.

O síndico Anderson Oliveira confirmou que um prestador de serviços estava no apartamento da família para impermeabilizar um sofá, quando o fogo começou.

O prestador de serviços, identificado como Renan Vieira, e a mãe de Graciane, Maria das Graças Oliveira, estão internados em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de saúde considerada referência no atendimento a pacientes queimados.

A perícia deve ser concluída em até 10 dias, após os investigadores conseguirem analisar todo o apartamento. “É muito prematuro afirmar que tenha sido isso [a impermeabilização que provocou o incêndio]”, declarou o síndico. “Não estamos procurando um culpado. Estamos tentando entender o que aconteceu.”

Graciane deixou uma filha de 11 anos, fruto de relacionamento anterior. A menina estava na escola no momento do ocorrido e voltou para casa ao ser informada do ocorrido. O síndico acrescentou que a criança é assistida pelo restante da família.

As vítimas do acidente tinham, ainda, dois cachorros de estimação. Um morreu, e o outro, um poodle que atende pelo nome de Brownie, desapareceu após a tragédia. O síndico pede que, caso algum vizinho tenha informações sobre o paradeiro do animal entre em contato pelo telefone 61 981-878-093.

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