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Cabelos doados em nome da solidariedade no Outubro Rosa

O mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama chega ao fim neste sábado com exemplos de compaixão, como o caso das meninas que doaram mechas na campanha promovida pelo metrô

atualizado

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Paulo Barros/Metrô-DF
Campanha Outubro Rosa
1 de 1 Campanha Outubro Rosa - Foto: Paulo Barros/Metrô-DF

O mês de outubro está chegando ao fim e, com ele, terminam as campanhas do Outubro Rosa, movimento criado para conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama. Em 2015, o Distrito Federal teve grandes exemplos de solidariedade.

Pelo menos dois deles foram registrados na campanha do Corte & Compartilhe, do Metrô-DF, que se encerrou na quarta-feira (28/10). A iniciativa previa a doação de mechas de cabelo para mulheres que lutam contra o câncer de mama. Na data, Rebeca Alves Bittencourt, 5 anos, saiu de Taguatinga Sul, onde mora com a mãe, Joelane Bittencourt, para participar da campanha na Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto).

Com o intuito de ajudar desde 2014, a menina deixou o cabelo crescer por um ano. E disse à mãe que era para dar às “crianças que não têm cabelo por causa daquela doença feia”. Animada, Rebeca ficou feliz quando segurou as mechas cortadas: “Vai crescer de novo”.

Fernanda de Matos, 15 anos, foi outro exemplo de solidariedade registrado na campanha. A adolescente saiu do Setor de Chácaras do Guará e pegou um ônibus para chegar à Rodoviária. Os cabelos loiros e cacheados foram doados por um motivo em especial: “Minha bisavó morreu de câncer de mama. Eu soube da campanha e decidi fazer alguma coisa para ajudar quem enfrenta essa doença”.

Estatísticas
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é um dos tipos mais comuns da doença no Brasil e no mundo. E as estatísticas indicam um aumento dos casos em diversos países.

Dados do Inca apontam que, somente em 2015, foram 57.120 novas ocorrências da doença no mundo. O instituto também alerta para o índice de mortalidade: em 2013, foram registradas 14.207 mortes de mulheres pela doença.

Se detectado em fase inicial, o câncer de mama tem maiores chances de ser tratado e curado. A orientação é que o autoexame seja feito constantemente. Mulheres de 50 a 69 anos devem realizar o exame da mamografia a cada dois anos, o que torna mais fácil a detecção da doença em estágio inicial.

Com informações do Metrô-DF

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