Buscas por homem que desapareceu no Lago Paranoá chegam ao quarto dia
Henrique da Silva Oliveira, 33 anos, desapareceu no sábado (17/9). Ele teria pulado na água para recuperar o boné de um amigo
atualizado
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) chegou, nesta terça-feira (20/9), ao quarto dia de buscas por Henrique da Silva Oliveira, 33 anos, que desapareceu no Lago Paranoá na tarde de sábado (17/9).
Os bombeiros iniciaram os trabalhos por volta das 6h30. Segundo a corporação, oito mergulhadores e quatro embarcações atuam no local.
Veja imagens do trabalho no 3ª dia de buscas:
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Os familiares chamaram os bombeiros no sábado, que iniciaram as buscas imediatamente. O local foi dividido em oito quadrantes, com medidas de, aproximadamente, 70m x 70m. A técnica de busca utilizada é a de arrasto, no qual os mergulhadores ficam ligados por uma corda na lancha, que se desloca lentamente puxando os bombeiros que vão tateando o leito do lago à procura da vítima. A profundidade média é de 15m, com visibilidade nula no local.
O tempo médio de mergulho de cada dupla é de 47 minutos a 50 minutos. Os militares contam com o apoio dos cães de resgate. A atuação dos cães consiste no olfato apurado para indicar a possível localização da vítima no lago. O cão é embarcado e, com o movimento, vai farejando o quadrante. Qualquer odor de fluido corporal é identificado pelo animal, que passa a indicar o melhor local para os mergulhadores atuarem.
Águas agitadas
Uma pessoa ligada à família do desaparecido relatou ao Metrópoles que ele pulou no Lago Paranoá, próximo à Ponte JK, para tentar recuperar o boné de um amigo. O item havia caído da lancha em que ele estava. Contudo, as águas estavam agitadas; por isso, ele não retornou.
As pessoas presentes na embarcação ainda jogaram uma boia e uma corda para o amigo, mas ele não conseguiu se agarrar a nenhum dos objetos de salvamento.
Os bombeiros encerraram os trabalhos nessa segunda (19/9), por volta das 19h, devido às dificuldades de visibilidade.