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Buscas a Lázaro Barbosa chegam a duas semanas: “Não dormimos mais”

Moradores da região de Girassol (GO), onde é concentrado o cerco ao assassino, reclamam da demora em prender o criminoso

atualizado

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Buscas a Lázaro Barbosa
1 de 1 Buscas a Lázaro Barbosa - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Forças de segurança de Goiás e do Distrito Federal entraram, nesta terça-feira (22/6), no 14º dia de buscas por Lázaro Barbosa, 32 anos, na região de Girassol, distrito de Cocaliznho de Goiás, no Entorno. O fugitivo é acusado de cometer série de crimes – entre os quais, uma chacina que vitimou quatro pessoas da mesma família, no Incra 9, em Ceilândia, em 9 de junho deste ano.

Participam da operação policiais federais, de Goiás e do Distrito Federal. Na BR-070, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) segue com os bloqueios e as revistas de veículos.

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Wilson Rodrigues dos Passos: "Não dormimos mais"
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14° dia de buscas pelo foragido Lázaro Barbosa, em Girassol, distrito de Cocalzinho-GO

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Wilson Rodrigues dos Passos: "Não dormimos mais"

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Apesar das buscas constantes, desde sexta-feira (18/6) não há informações confirmadas em relação ao paradeiro do criminoso. A falta de novidades tem aumentado o medo da população da região.

O vendedor ambulante Wilson Rodrigues dos Passos, 52 anos, mora há 5 anos em Girassol com a esposa. Ele vende alimentos como queijo, doces e coco às margens da rodovia, próximo à escola municipal Alto da Boa Vista, onde está montada a base de operações da polícia.

“Antes disso tudo, o movimento era tranquilo, bom demais da conta. Agora, passa viatura o tempo todo, o povo está com medo e não para mais para comprar. Mal consigo vender”, lamenta.

Além de ter o emprego afetado, Wilson não dorme bem há dias.

“Aquele tiroteio que teve aqui na semana passada eu ouvi tudo, foi perto da minha casa. Foram uns 20 a 30 tiros. Aí, eu falei: ‘Pronto, agora pegou’. Mas, aí, nada”, conta o morador.

“Está tirando o sossego da gente. São 14 dias, não 14h. É algo que já virou brincadeira, meme, só que, para a gente [que vive na região], é uma situação assustadora. Eu e a minha esposa não dormimos mais”, desabafa Wilson.

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