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Brasilienses vão representar o país em campeonato de robótica nos EUA

Davi Cantuaria e João Miguel Carvalho ficaram em terceiro lugar no campeonato nacional e agora vão disputar o torneio das Américas em abril

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1 de 1 campeonato-robotica-4 - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Dois jovens estudantes de Brasília vão representar o Brasil no Campeonato de Robótica das Américas, que ocorrerá em abril de 2025, nos Estados Unidos. O time Unimets Fátima, composto por dois alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, conquistou a vaga no torneio internacional após ficar em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de Robótica, no último sábado (16/11), em Goiânia.

Com o terceiro lugar, o programador Davi Pilares Cantuaria e o montador João Miguel Carvalho, ambos com 12 anos, levaram Brasília ao topo nacional pela primeira vez nesta década.

Para alcançar esse feito tão marcante, Davi e João Miguel criaram, sob a supervisão do professor João Victor da Cruz, um mini robô com peças de lego que ultrapassava obstáculos dentro de um circuito que simulava uma situação de resgate. A partir da programação dos jovens, o equipamento é capaz de ler e desviar das barreiras do ambiente.

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Brasilienses vão representar o país em campeonato de robótica nos EUA
Troféu conquistado pelo trio
Da esquerda para a direita: João Miguel, Davi e João Victor (professor)
Davi e a mãe, Giselle
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Professor João Victor à esquerda; o montador João Miguel no centro; e o programador Davi à direita

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Brasilienses vão representar o país em campeonato de robótica nos EUA

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Troféu conquistado pelo trio

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Da esquerda para a direita: João Miguel, Davi e João Victor (professor)

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Davi e a mãe, Giselle

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Mãe de Davi, a bancária Giselle Cantuaria, 42 anos, disse que sente um orgulho “que não cabe no peito”. “Meu filho estuda programação desde muito novo. Assim que percebemos que ele gostava do tema, nos esforçamos para oferecer as condições para ele se desenvolver, e ele sempre evoluiu muito”, comenta Giselle.

Para ela, o que mais dá orgulho é ver o filho se dedicando por vontade própria:

“Estamos muito felizes com o desempenho, mas, principalmente, por ele estar fazendo algo que gosta. O primeiro joguinho dele foi criado aos 9 anos, o que já apontava a afinidade dele com a programação.”

Agora, as famílias já pensam no torneio de 2025, e um dos primeiros desafios a serem vencidos será o custo da viagem. “Vamos precisar de algum parceiro para conseguirmos representar o Brasil nos EUA”, comenta Giselle. “Seria a realização de um sonho para os meninos, além de uma oportunidade de única de aprendizado e relacionamento com equipes de toda a América. Vamos fazer o possível para que eles consigam estar lá”.

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