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Brasilienses retornam ao Brasil após seis dias “presos” na Guatemala

Dois brasilienses estavam retidos na imigração da Guatemala desde 15 de novembro. Jovens embarcaram rumo ao Panamá na manhã desta 5ª feira

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1 de 1 lucas-alves-e-joao-vitor-guatemala - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Os dois jovens moradores do Distrito Federal que ficaram “presos” no Aeroporto Internacional La Aurora, na Guatemala, por quase uma semana voltarão ao Brasil nesta quinta-feira (21/11).

Lucas Alves e João Vitor de Sousa, ambos de 25 anos, embarcaram para o Panamá nas primeiras horas do dia. “Fomos acordados às pressas e trazidos ao portão de embarque”, contou João Vitor.

Os dois haviam sido barrados na Guatemala na última sexta-feira (15/11) por supostas inconsistências nas informações prestadas durante o procedimento de imigração.

A dupla visitaria o país da América Central com mais dois amigos. Três deles haviam saído de Brasília (DF), enquanto o quarto tinha embarcado em João Pessoa (PB).

Apenas Lucas e João Vitor foram barrados e permaneceram por seis dias na área de imigração no aeroporto da Guatemala, sem perspectiva do que aconteceria.

Viagem virou pesadelo

Devido ao problema, os jovens acabaram retidos em uma sala do aeroporto com outras 11 pessoas. Imagens e relatos detalham que o local estava sujo e cheio de insetos, como baratas.

Os jovens questionaram o motivo para serem barrados ao mesmo tempo, enquanto os outros dois amigos deles conseguiram ingressar no país.

“A única justificativa que deram para deter a gente foram as inconsistência nas informações, o que, para nós, não faz muito sentido. Respondemos as mesmas perguntas, até porque iríamos para os mesmos lugares, fazer os mesmos passeios”, comentou Lucas.

Veja imagens do local:

 

Lucas afirmou que o Consulado do Brasil na Guatemala se negou a mandá-los de volta para o país de origem, porque isso seria responsabilidade da companhia aérea. Os jovens, porém, não conseguiam contato com a empresa.

Nessa quarta-feira (20/11), Lucas também contou ao Metrópoles que outros passageiros passaram pela mesma sala depois deles e conseguiram ir embora. “Nosso advogado contatou um advogado guatemalteco para tentar resolver a situação judicialmente”, acrescentou.

Ainda segundo Lucas, apesar de haver voos previstos para Brasília, a companhia aérea seguia com o posicionamento de que não havia a possibilidade de encaixar os dois brasilienses em um voo.

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