Brasiliense tem de trabalhar 134h para pagar cesta básica. Veja preços
Segundo Dieese, a compra de uma cesta básica consome 66,14% do salário mínimo. DF é a capital com a sexta maior alta no Brasil
atualizado
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Nestes tempos em que clientes brigam por cebola na promoção, é preciso que o brasiliense trabalhe 134 horas e 36 minutos, por mês, para comprar uma cesta básica. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do conjunto de alimentos subiu, em abril, pelo segundo mês consecutivo, chegando a R$ 741,55.
Durante a inauguração de um supermercado em Planaltina, clientes competiram por cebolas que estavam à venda por R$ 0,99 o quilo. As imagens chocaram as redes sociais. O estabelecimento lamentou as cenas, classificando-as como triste, e afirmou não compactuar com a violência.
Pelos cálculos do Dieese, o aumento mensal é de 5,24%, enquanto na comparação com os últimos 12 meses, a alta foi de 26,26%. No cálculo de 2022, o crescimento bateu 19,30%. Ainda em termos de porcentagem, ao comprar uma cesta básica, o cidadão consome 66,14% do salário mínimo.
Veja as imagens da “briga” pelas cebolas:
Produtos com alta em relação a março de 2022 na cesta básica do DF são:
- Tomate (16,25%);
- Batata (15,66%);
- Óleo (11,34%);
- Feijão (9,99%);
- Farinha (9,54%);
- Leite (6,43%);
- Arroz (4,02%);
- Pão (3,78%);
- Açúcar (3,36%);
- Carne (2,61%);
- Manteiga (1,89%); e
- Café (1,32%).
Por outro lado, houve redução no valor da banana (-4,59%).
Segundo o Departamento, o valor da cesta básica aumentou em todas as capitais brasileiras. No ranking do aumento entre março e abril, Brasília ocupou a sexta posição, ficando atrás de Campo Grande (6,42%), Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%) e Curitiba (5,37%).
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