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Brasiliense tem de trabalhar 134h para pagar cesta básica. Veja preços

Segundo Dieese, a compra de uma cesta básica consome 66,14% do salário mínimo. DF é a capital com a sexta maior alta no Brasil

atualizado

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Tomate foi um dos alimentos com maior alta no aumento da cesta básica no DF - Metrópoles
1 de 1 Tomate foi um dos alimentos com maior alta no aumento da cesta básica no DF - Metrópoles - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Nestes tempos em que clientes brigam por cebola na promoção, é preciso que o brasiliense trabalhe 134 horas e 36 minutos, por mês, para comprar uma cesta básica. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço do conjunto de alimentos subiu, em abril, pelo segundo mês consecutivo, chegando a R$ 741,55.

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O DF foi a capital com a sexta maior alta de preços no Brasil
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Pelo segundo mês consecutivo, cesta básica tem aumento no DF e demais capitais brasileiras

Divulgação / Dieese
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O DF foi a capital com a sexta maior alta de preços no Brasil

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Durante a inauguração de um supermercado em Planaltina, clientes competiram por cebolas que estavam à venda por R$ 0,99 o quilo. As imagens chocaram as redes sociais. O estabelecimento lamentou as cenas, classificando-as como triste, e afirmou não compactuar com a violência.

Pelos cálculos do Dieese, o aumento mensal é de 5,24%, enquanto na comparação com os últimos 12 meses, a alta foi de 26,26%. No cálculo de 2022, o crescimento bateu 19,30%. Ainda em termos de porcentagem, ao comprar uma cesta básica, o cidadão consome 66,14% do salário mínimo.

Veja as imagens da “briga” pelas cebolas:

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Confusão ocorreu num supermercado de Planaltina
Briga reflete inflação no Brasil
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Clientes disputam cebolas a R$ 0,99 o quilo em supermercado no DF

Reprodução
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Confusão ocorreu num supermercado de Planaltina

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Briga reflete inflação no Brasil

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Produtos com alta em relação a março de 2022 na cesta básica do DF são:

  • Tomate (16,25%);
  • Batata (15,66%);
  • Óleo (11,34%);
  • Feijão (9,99%);
  • Farinha (9,54%);
  • Leite (6,43%);
  • Arroz (4,02%);
  • Pão (3,78%);
  • Açúcar (3,36%);
  • Carne (2,61%);
  • Manteiga (1,89%); e
  • Café (1,32%).

Por outro lado, houve redução no valor da banana (-4,59%).

Segundo o Departamento, o valor da cesta básica aumentou em todas as capitais brasileiras. No ranking do aumento entre março e abril, Brasília ocupou a sexta posição, ficando atrás de Campo Grande (6,42%), Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%) e Curitiba (5,37%).

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