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Brasiliense se desespera com parentes na Turquia: “Vivemos pesadelo”

Estudante com parentes na Turquia conta que demorou a conseguir contato e que família ficou aflita com notícias sobre o terremoto

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Ercin Erturk/Anadolu Agency via Getty Images
Uma visão de um prédio danificado em Hatay, Turkiye, após terremotos de magnitude 7,7 e 7,6 atinge Hatay em Turkiye, em 06 de fevereiro de 2023. A Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres (AFAD) de Turkiye disse que o terremoto de magnitude 7,7 ocorreu em 04h17 (0117GMT) e foi centrado no distrito de Pazarcik e terremoto de magnitude 7,6 ocorreu no distrito de Elbistan, na província de Kahramanmaras, no sul de Turkiye. As províncias de Gaziantep, Sanliurfa, Diyarbakir, Adana, Adiyaman, Malatya, Osmaniye, Hatay e Kilis foram fortemente afetadas pelos terremotos
1 de 1 Uma visão de um prédio danificado em Hatay, Turkiye, após terremotos de magnitude 7,7 e 7,6 atinge Hatay em Turkiye, em 06 de fevereiro de 2023. A Autoridade de Gerenciamento de Emergências e Desastres (AFAD) de Turkiye disse que o terremoto de magnitude 7,7 ocorreu em 04h17 (0117GMT) e foi centrado no distrito de Pazarcik e terremoto de magnitude 7,6 ocorreu no distrito de Elbistan, na província de Kahramanmaras, no sul de Turkiye. As províncias de Gaziantep, Sanliurfa, Diyarbakir, Adana, Adiyaman, Malatya, Osmaniye, Hatay e Kilis foram fortemente afetadas pelos terremotos - Foto: Ercin Erturk/Anadolu Agency via Getty Images

Brasilienses com parentes e amigos na Turquia e na Síria viveram momentos de terror nesta segunda-feira (6/2). A estudante Yasemin Ceyhan, de 21 anos, demorou a conseguir trocar mensagens com os primos e tios que moram em regiões turcas que foram atingidas pelo terremoto, e o sentimento foi “desesperador”.

De acordo com a jovem, os familiares estão bem, mas ainda assustados.

“Relataram que sentiram uma pressão muito forte, muito vento e muito barulho na hora da tragédia. Momentos de terror para eles e para nós, que vivemos um pesadelo aqui, tensos por eles”, comentou a estudante.

Yasemin é filha de um turco e uma brasileira. Ela conta que os parentes explicaram que os prédios da cidade caíram e que as pessoas estão procurando abrigo. Em nota, o Itamaraty afirmou que não há registro de brasileiros entre as vítimas da tragédia.

Até a manhã dessa quinta-feira (9/2), Turquia e Síria confirmaram mais de 17 mil pessoas mortas em seus territórios. O número de vítimas torna os abalos sísmicos os mais mortais em mais de uma década.

De acordo com as autoridades turcas, 8.574 pessoas perderam a vida até agora. O governo sírio e os Capacetes Brancos, socorristas voluntários nas áreas controladas por rebeldes, apontam 2.530 mortes.

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Fumaça sai do porto de Iskenderun, na Turquia, enquanto equipes de resgate trabalham no local de um prédio desabado após terremoto
As províncias de Gaziantep, Sanliurfa, Diyarbakir, Adana, Adiyaman, Malatya, Osmaniye, Hatay e Kilis, na Turquia foram fortemente afetadas pelo terremoto
Turquia e Síria foram devastadas por grande terremoto
Operações de busca e resgate são conduzidas em edifícios desmoronados após um terremoto em Aleppo, na Síria
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Pontos dos dois principais terremotos que atingiram Turquia e Síria

DW
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Fumaça sai do porto de Iskenderun, na Turquia, enquanto equipes de resgate trabalham no local de um prédio desabado após terremoto

Burak Kara/Getty Images
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Ercin Erturk/Anadolu Agency via Getty Images
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As províncias de Gaziantep, Sanliurfa, Diyarbakir, Adana, Adiyaman, Malatya, Osmaniye, Hatay e Kilis, na Turquia foram fortemente afetadas pelo terremoto

Eren Bozkurt/Agência Anadolu via Getty Images
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Turquia e Síria foram devastadas por grande terremoto

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Operações de busca e resgate são conduzidas em edifícios desmoronados após um terremoto em Aleppo, na Síria

Omer Alven/Anadolu Agency via Getty Images
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Operação de busca e resgate é realizada nos destroços de um prédio no distrito de Haliliye, em Sanliurfa, depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu as províncias do sul de Turquia e do norte da Síria

Rauf Maltas/Anadolu Agency via Getty Images

O governo brasileiro manifestou “as mais sinceras condolências” aos povos afetados e às famílias das vítimas e declarou que ainda não há registro de brasileiros entre os afetados.

“Não há, até o momento, notícia de brasileiros mortos ou feridos. As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos no terreno, em regime de plantão.”

A organização Capacetes Brancos, da Síria, mostrou um dos resgates de sobreviventes. Veja:

 

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