Brasiliense lotado na polícia de Ponta Porã é executado com 30 tiros
Wescley Vasconcelos, de 37 anos, será enterrado nesta quinta (8/3) em Brasília. Familiares e policiais do DF farão uma homenagem ao agente
atualizado
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O brasiliense Wescley Vasconcelos, de 37 anos, foi executado com mais de 30 tiros de fuzil em uma emboscada, na cidade de Ponta Porã (MS). Ele era lotado na Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e estava envolvido em diversas operações que resultaram em prisões e prejuízos financeiros ao crime organizado. A atuação do agente contra os criminosos teria sido o motivo de sua morte, segundo as investigações.
O corpo do policial foi trazido para Brasília e será enterrado nesta quinta-feira (8/3). Às 13h30, integrantes das polícias Civil e Militar do DF farão uma homenagem a ele no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Segundo a PCMS, Vasconcelos sofreu a emboscada na tarde de terça (6). Ele tinha saído em uma viatura descaracterizada e seguia da delegacia para sua casa quando foi cercado e assassinado. O crime ocorreu a 600 metros da DP. No carro, também estava uma estagiária da corporação, que levou apenas um tiro de raspão no braço.
Na avaliação dos investigadores, a ação e o uso de armamento pesado no crime reforçam a tese de que o policial era o alvo.
Nascido em Brasília, Vasconcelos fez concurso para a Polícia Militar da Bahia, onde prestou serviço durante três anos. Posteriormente, foi aprovado no certame da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul e lotado em Ponta Porã. Na cidade sul-mato-grossense, atuava como policial dedicado a investigar o narcotráfico.
“Ele foi um herói. Ele morreu em serviço e cumpriu a missão. Espero que Deus olhe por ele, para minha família e por meu sobrinho. Que a justiça seja feita”, disse Cátia Abreu, tia do agente.
Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) lamentou a morte de Vasconcelos: “Ele foi covardemente assassinado com disparos de fuzis enquanto dirigia uma viatura descaracterizada. O assassinato de um policial civil é uma afronta ao próprio Estado. É preciso elucidar rapidamente o crime e punir os criminosos com o rigor da lei”, destacou a entidade.