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Bombeiros fazem rescaldo em dois pontos do Parque Nacional de Brasília

Segundo comando do CBMDF, situação no Parque Nacional está controlada, e militares agora realizam ações de rescaldo nas áreas do parque

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1 de 1 incendio parque nacional icmbio cbmdf - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles (@hugobarretophoto)

Após quatro dias de combate às chamas que destruíram parte do Parque Nacional de Brasília,o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) afirmou, nesta quarta-feira (18/9), que o incêndio está finalmente controlado. Ainda há dois focos de calor subterrâneo, mas a corporação explicou que a operação na reserva ecológica continua apenas para rescaldo – ato de deitar água nas cinzas de um incêndio – e resfriamento da região afetada.

Segundo o comandante operacional do CBMDF, coronel Pedro Aníbal, o objetivo dos 300 militares empregados para o combate ao incêndio é evitar que os focos já em monitoramento possam dar início a novos pontos acesos em áreas já controladas.

Para auxiliar os brigadistas, são utilizados: drones com sistema de monitoramento infravermelho, para localizar os possíveis focos de calor; helicópteros para fazer o sobrevoo da área aproximada de 42 mil ha em busca de pontos de fumaça; além de sistemas de bombeamento da água do córrego para rescaldo e enfrentamento das chamas.

Veja:

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300 militares estão destinados à operação no parque nacional
Brigadistas do ICMBio também atuam na ocorrência
Segundo o ICMBio, foram queimados 1.473 ha
Brigadistas do ICMBio são a primeira linha de combate às queimadas no Parque Nacional
CBMDF e ICMBio combate incêndio em área de mata de galeria
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180 bombeiros militares se revezam em turnos para combater o incêndio

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300 militares estão destinados à operação no parque nacional

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Brigadistas do ICMBio também atuam na ocorrência

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Segundo o ICMBio, foram queimados 1.473 ha

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Brigadistas do ICMBio são a primeira linha de combate às queimadas no Parque Nacional

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CBMDF e ICMBio combate incêndio em área de mata de galeria

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Brigadistas fazem o rescaldo e resfriamento da região

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Focos de calor subterrâneos podem ser detectados por pontos de fumaça

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Brigadistas usam água dos córregos para fazer o rescaldo

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incêndio destruiu 3,4% do Parque Nacional de Brasília, totalizando uma área de 1.473 hectares, segundo o Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Segundo o instituto, apesar da área queimada ter sido inferior à media anual – de 5 mil ha – durante o período das secas, as nuvens de fumaça e fuligem puderam ser observadas em todo o Distrito Federal graças à proximidade dos focos do incêndio das rodovias e setores habitacionais, e pelo tipo de vegetação queimada, de plantas lenhosas, que costumam produzir muita fumaça em casos de incêndio.

Nas últimas duas décadas, o maior incêndio no Parque Nacional de Brasília foi em 2010, quando foram queimados 15.678 ha. Já em 2022, a reserva ecológica perdeu mais de 11 mil ha de área perdida para as queimadas.

2 mil bombeiros atuando em todo o DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sobrevoou, no início da tarde desta quarta-feira (18/9), a bordo do helicóptero do CBMDF sob a área de mata atingida por incêndios no Parque Nacional de Brasília.

Na ocasião, o governador destacou a atuação dos quase 2 mil bombeiros que atuam em todo o DF. Além dos 300 bombeiros militares que estão trabalhando no local, 500 estão trabalhando em demais incêndios florestais, e outros mil estão de plantão para atendimentos das demais ocorrências da corporação.

Ibaneis também salientou que é necessário um trabalho de conscientização. “Pedi à comandante Ana Paula para reforçar o policiamento da Polícia Militar em todos os parques ambientais do Distrito Federal. Ela já me comunicou hoje pela manhã que isso está sendo feito com várias equipes da polícia atuando nos diversas parques da cidade”, disse.

O Governo do Distrito Federal (GDF) montou uma força-tarefa para combater incêndios com participação de todas as forças de segurança. 150 servidores atuam para apurar, direta e indiretamente, denúncias e localizar autores desses crimes ambientais.

“Temos três casos de prisões efetuadas e, hoje [quarta-feira], mais três incêndios a serem apurados. Acredito que, nos próximos dias, talvez, teremos mais prisões. Certamente, com indícios de autoria e materialidade, será representado ao Poder Judiciário o pedido de prisão”, afirmou o delegado João Maciel Claro, responsável pela Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema).

“A população nos ajuda e muito quando liga no 197”, assinalou o delegado. As denúncias sigilosas. “Ninguém vai saber quem ligou e muito nos ajuda a elucidar esse tipo de crime. E é importante frisar: nesse tipo de crime a gente necessita muito da denúncia. A área do DF é muito grande, com vegetação, florestas, sem câmeras, muitas vias de acesso e trilhas. Então a ajuda pelo 197 é de fundamental importância”, ressaltou.

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