metropoles.com

Bombeiros do DF que foram ao RS voltam para casa: “Choramos juntos”

Parentes esperavam ansiosamente pelos militares do CBMDF. Muitos não contiveram as lágrimas quando os integrantes da equipe desembarcaram

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
Brasília (DF) 21/05/24 Equipe humanitária do Corpo de Bombeiros do DF que atuou no Rio Grande do Sul chega ao Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF. Os militares retornaram à Brasília após quase 20 dias na "Missão Humanitária Alagamento Rio Grande do Sul", na qual atuaram na busca, salvamento e resgate de vítimas das enchentes no estado.
1 de 1 Brasília (DF) 21/05/24 Equipe humanitária do Corpo de Bombeiros do DF que atuou no Rio Grande do Sul chega ao Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF. Os militares retornaram à Brasília após quase 20 dias na "Missão Humanitária Alagamento Rio Grande do Sul", na qual atuaram na busca, salvamento e resgate de vítimas das enchentes no estado. - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

Os militares do Corpo de Bombeiros do DF que foram convocados para ajudar nas operações de buscas e resgates no Rio Grande do Sul foram recebidos por integrantes da corporação e familiares no Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, na tarde desta terça-feira (21/5).

Os parentes esperavam ansiosamente pela equipe, e muitos não contiveram as lágrimas quando os integrantes desembarcaram, por volta das 15h. A emoção tomou conta da base militar.

Confira como foi a chegada dos militares: 

14 imagens
1 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
2 de 14

Caio Figueiredo/Metrópoles (@ocaiofigueiredo)
3 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
4 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
5 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
6 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
7 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
8 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
9 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
10 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
11 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
12 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
13 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
14 de 14

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

O tenente Udiberlei conta que a corporação saiu de Brasília em 3 de maio. Ao chegar ao local, encontrou a dura realidade em que os gaúchos estão vivendo, em decorrência das enchentes que atingem o estado há praticamente um mês. “A devastação total das cidades e as pessoas soterradas foram um choque de realidade para mim e para a equipe. Logo nos primeiros dias, tiramos diversas pessoas do soterramento, e o frio foi um agravante que nos trouxe muita dificuldade”, relatou o tenente.

O sargento Wedsney e o subtenente P. Nascimento compartilharam a experiência de salvar idosos nas regiões de São Leopoldo e Bento Gonçalves e disseram que a união do povo do Sul irá marcar para sempre a vida deles.

“Chegamos primeiro em São Leopoldo e a equipe se dividiu para Bento Gonçalves após alguns dias. Antes da divisão, logo que chegamos, salvamos uma senhora que estava em uma cadeira de rodas e era cega. Ela estava quase se afogando e não podia contar com a ajuda das outras duas irmãs por uma também ser cega e a outra andar de muletas. Mas graças a Deus salvamos elas dessas condições”, disse o subtenente.

Os bombeiros detalharam casos, como o de um homem, por volta dos 70 anos, que foi visto navegando em cima de um isopor. O idoso corria sério risco de hipotermia, mas contou aos militares que não desistiria, até poder ver como estava a sua casa.

“Nossa equipe o ajudou a encontrar sua residência, que estava completamente inundada, e o homem não conteve as lágrimas. Nesse momento, nós também não seguramos e choramos juntos com ele”, completou Wedsney.

Segundo os militares, além da chuva e da lama, tanto a equipe de resgate quanto os moradores corriam o risco de contrair doenças, como a leptospirose.

O primeiro-sargento Franklin Amorim atuou nas regiões montanhosas de Bento Ribeiro e descreveu que o acesso era o principal desafio para a equipe. “Chegamos no auge do acontecido, um lugar muito montanhoso e com muitas pedras. É uma catástrofe com bastante áreas com risco. Muitas vilas foram completamente devastadas devido ao deslizamento”, disse Franklin.

Após a missão, o sargento compartilhou o sentimento de poder voltar para Brasília e rever sua família. “É sempre muito importante ser recebido por quem a gente ama. A gente fica cada vez mais motivado. De inúmeras missões que eu fiz, em 30 anos, nosso país é o mais unido nas dificuldades. Então é esse o legado que a gente deixa, um trabalho que fazemos com muita responsabilidade”, finalizou.

A tenente-coronel e comandante da equipe, Paula, e o sargento Renan contaram em detalhes como foi a chegada da corporação ao Rio Grande do Sul.

Veja:

Confira, também, imagens inéditas:

3 imagens
1 de 3

Arquivo Pessoal
2 de 3

Arquivo Pessoal
3 de 3

Arquivo Pessoal

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?