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Bolsonarista quis explodir postes de energia para “dar início a caos”

Empresário planejou com manifestantes bolsonaristas acampados em Brasília instalar explosivos para criar suposto “estado de sítio” no DF

atualizado

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Agente do esquadrão anti-bombas da PCDF utiliza equipamento especial para desarmar bomba deixada perto de Aeroporto por extremistas bolsonaristas - Metrópoles
1 de 1 Agente do esquadrão anti-bombas da PCDF utiliza equipamento especial para desarmar bomba deixada perto de Aeroporto por extremistas bolsonaristas - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, que armou uma bomba perto do Aeroporto de Brasília e disse estar preparado “para matar ou para morrer”, também relatou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que planejou instalar explosivos em outro ponto da capital do país.

Para as ações, ele teria ajuda de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) acampados em frente ao Quartel-General do Exército. O objetivo era “dar início ao caos”, com intenção de supostamente levar a uma “decretação do estado de sítio no país” e “provocar a intervenção das Forças Armadas”.

Na versão dada à polícia, George Washington relatou que, antes de encontrarem uma bomba perto do aeroporto, em um caminhão-tanque que transportava combustível de aviação, faria uma ação semelhante com instalação de explosivos em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga.

Para todas elas, contou com apoio de outras pessoas. “Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga, para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”, disse. “O plano não evoluiu porque ela não apresentou o carro para levar a bomba até a transmissora de energia.”

Na sexta-feira (23/12), por volta das 11h30, outro suposto desconhecido acampado em frente QG entregou ao empresário um controle remoto e quatro acionadores. Com esse material, George Washington fabricou uma bomba, capaz de ser acionada por controle remoto a distância de 50 a 60 metros.

O empresário acrescentou que entregou a bomba para um conhecido, identificado como Alan Diego dos Santos Rodrigues, que ficaria responsável pela detonação.

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Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília
O suspeito posta fotos com bolsonaristas, como o deputado federal eleito Hélio Negão
Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília
Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília
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Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília

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Alan Rodrigues foi condenado por tentativa de atentado no aeroporto de Brasília

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O suspeito posta fotos com bolsonaristas, como o deputado federal eleito Hélio Negão

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Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília

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Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília

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Prisão

O empresário foi preso com arsenal composto por armas e explosivos, na noite de sábado (24/12), véspera de Natal. Em depoimento, ele disse que veio para a capital federal “preparado para guerra” e que aguardava uma “convocação do Exército”, pois era um “defensor da liberdade”.

Colega diz que bolsonarista preso estava “preparado para guerra”. Ouça áudios

 

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Parte do arsenal apreendido pela PCDF
Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete
O arsenal foi encontrado em um apartamento alugado do Sudoeste, área nobre do DF
Bolsonarista foi detido na noite de sábado (24/12) pela PCDF
O empresário confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília
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O empresário tem registro de CAC, mas as armas, as munições e os explosivos são ilegais

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Parte do arsenal apreendido pela PCDF

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Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete

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O arsenal foi encontrado em um apartamento alugado do Sudoeste, área nobre do DF

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Bolsonarista foi detido na noite de sábado (24/12) pela PCDF

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O empresário confessou ser o dono da emulsão explosiva (espécie de bomba usada em garimpo) colocada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília

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Munição encontrada com ele

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Ele teria trazido a maioria do material do Pará, em uma caminhonete

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Munição encontrada com ele

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A ocorrência é investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul)

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O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto

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Munição encontrada com ele

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O delegado-geral da PCDF disse que a corporação investiga outros envolvidos no planejamento de atentados

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O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia, segundo Robson Cândido

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Empresário bolsonarista que planejava um atentado em Brasília com arsenal composto por armas e explosivos

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Malas localizadas no carro do empresário

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George Washington, 54 anos

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Explosivos encontrados com ele pela PCDF

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Com ele foram apreendidos seis explosivos

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George Washington tem registro de caçador, atirador e colecionador (CAC), é paraquedista e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Material encontrado com o bolsonarista

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O empresário estava hospedado em um apartamento alugado no Sudoeste

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O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT)

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Ele foi autuado em flagrante por posse e porte irregular de arma de fogo de usos permitido e restrito, pois obteve, fabricou ou empregou “artefato explosivo ou incendiário” sem autorização ou em desacordo com a lei.

Além disso, a PCDF o autuou com base na lei que dispõe sobre o terrorismo, por “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa”.

Na manhã de domingo (25/12), a 8ª Vara Criminal de Brasília converteu em preventiva a prisão flagrante. No mesmo dia, ele foi transferido da carceragem da PCDF para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Contudo, ao analisar o caso, a Justiça do Distrito Federal levou em conta apenas a legislação que trata do porte e da posse irregulares de armamentos. Apesar disso, a investigação policial pode continuar com base na Lei Antiterrorismo.

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