Boa ação. Estudantes do DF fazem doação coletiva de sangue
A iniciativa partiu de um trabalho sugerido pelos professores das disciplinas de biologia e educação física do Objetivo
atualizado
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Alunos de um colégio particular de Brasília deram exemplo de solidariedade. Nessa sexta-feira (14/9), cerca de 50 adolescentes, entre 16 e 17 anos, que estudam no Objetivo, fizeram uma doação coletiva voluntária de sangue em diversos pontos da capital.
O baixo estoque no Hemocentro motivou a ação dos jovens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, apenas 1,8% da população brasileira é doadora. O recomendável é de que 3% a 5% dos brasileiros contribuam com o banco sanguíneo.
Autorizados pelos pais, eles foram acompanhados de perto pela Fundação Hemocentro de Brasília, que ofereceu transporte para o deslocamento dos estudantes até os pontos de coleta.
A iniciativa partiu de um trabalho sugerido pelos professores das disciplinas de biologia e educação física. Adolescente de 17 anos, Mônica Shigemi Sousa Mori foi uma das doadoras. Ela diz que se sentiu orgulhosa de fazer parte do voluntariado. “Só de saber que estaremos ajudando alguém faz a dor valer a pena”, disse.
Os interessados em repetir o gesto dos estudantes devem ficar atentos às regras de doação:
Quem pode doar?
– Pessoas entre 16 e 69 anos
– Menores de 18 anos precisam do consentimento dos responsáveis
– Pessoas com mais de 60 anos só poderão doar se já tiverem doado alguma vez até os 59
– O peso mínimo para doação é 50kg
Impedimentos temporários:
– Gripe, resfriado e febre (aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas)
– Gravidez
– Período pós-gestação (90 dias para parto normal e 180 para cesarianas)
– Amamentação (até 12 meses após o parto)
– Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação
– Tatuagem ou piercing recentes (últimos 6 meses)
– Exames ou procedimentos com uso de endoscópio nos últimos 6 meses
– Situação de risco para DSTs (12 meses após exposição)
Impedimentos definitivos:
– Ter tido hepatite após os 11 anos de idades
– Evidência clínica ou laboratorial de hepatites B e C, HIV, doença de Chagas e vírus HTLV I e II
– Uso de drogas injetáveis
– Malária