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BNDES começa a formatar modelo de privatização da CEB

O grupo de trabalho fará a primeira reunião de planejamento nesta terça-feira. Ibaneis pede conclusão do processo até abril

atualizado

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Comerciantes conta de energia
1 de 1 Comerciantes conta de energia - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

Está marcada para esta terça-feira (14/01/2020) a primeira reunião de trabalho entre a Companhia Energética de Brasília (CEB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para tratar da  privatização da companhia.

Também participarão do encontro as consultorias vencedoras do certame promovido pelo banco para realizar os estudos que definirão a modelagem desse processo. A CEB, seguindo orientação do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), solicitou ao BNDES que conclua os trabalhos até abril deste ano.

A CEB havia firmado contrato com o BNDES, em 2019, para que o banco coordenasse todas as etapas do processo de desestatização. Esse trabalho abrange, entre outras atividades, o planejamento preliminar para definição do escopo dos estudos e a contratação de consultores para execução dessas análises.

O banco também será responsável pelo gerenciamento dos consultores contratados, a verificação de consistência e completude dos estudos realizados, reuniões e visitas técnicas para sanar eventuais dúvidas, além do apoio no processo licitatório em si, previsto para o primeiro semestre de 2020.

Seleção

O processo seletivo conduzido pelo BNDES foi dividido em dois itens e contou com a participação de 12 empresas, entre consultorias nacionais e multinacionais. Ao final do certame, realizado via pregão eletrônico, dois consórcios foram vencedores.

Um deles é o Consórcio BR/LMDM Power, formado pelas empresas BR Partners Assessoria Financeira LTDA e LMDM Consultoria LTDA. O grupo será responsável por realizar a avaliação econômico-financeira da CEB-DIS (distribuidora), para fins de determinação do preço mínimo da venda das ações ou outro critério de desestatização que venha a ser definido.

O consórcio Nova CEB – liderado pelo Banco Plural S.A e composto pela Sociedade de advogados Almeida, Rotemberg e Boscoli, e a consultoria Thymos Energia, Engenharia e Consultoria LTDA – ficará responsável por realizar a avaliação econômico-financeira.

Ainda caberá à Nova CEB a análise em âmbito jurídico, contábil e técnico de aspectos que podem, de alguma forma, impactar o valor de alienação da empresa, como ocorrências de ordem fiscal, trabalhista, previdenciária, societária, civil, regulatória, ambiental e administrativa, litígios existentes e potenciais.

Caberá a esse consórcio também fazer o levantamento da situação da titularidade e posse dos imóveis e equipamentos registrados no ativo imobilizado da CEB-DIS.

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