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Bipolar, acusada de racismo não vai responder pelo crime

Juiz reconheceu a autoria do crime, mas considerou que a denunciada não pode ser julgada pelos seus atos. Mulher deve fazer tratamento médico

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) decidiu que uma mulher acusada de racismo contra funcionários de uma padaria da Asa Sul não pode responder por si judicialmente, porque foi diagnosticada com transtorno bipolar. Porém, o juiz determinou que ela faça tratamento médico por 14 meses, como medida de segurança.

O caso ocorreu em junho de 2013, em uma padaria na 113 Sul. Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a mulher ofendeu a dignidade e o decoro dos funcionários do local. Ao questionar o preço de um suco tomado na padaria, a denunciada disse ofensas como: “Você não chega nem aos pés do Michael Jackson que ficou branco e fez plástica no nariz”.

Em meio à confusão, a técnica em Nutrição do estabelecimento tentou acalmar a acusada e também foi ofendida. Na ocasião, a denunciada foi presa em flagrante. Com informações do MPDFT.

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