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Bia Kicis faz “apelo” pela soltura de PMs presos pelo 8 de Janeiro

Na Câmara Legislativa, deputada bolsonarista Bia Kicis defendeu PMs réus pelo 8 de Janeiro e comemorou soltura de Naime

atualizado

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Bia Kicis
1 de 1 Bia Kicis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A deputada federal bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) saiu em defesa dos policiais militares réus pelo 8 de Janeiro. Em sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a parlamentar comemorou a soltura do coronel Jorge Eduardo Naime e fez um apelo pela liberdade dos últimos dois PMs que estão em prisão preventiva.

Nesta semana, sete oficiais da Polícia Militar do DF (PMDF) denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta omissão frente aos atos antidemocráticos passam por audiência no Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre eles, estão cinco coronéis colocados em liberdade provisória, que agora cumprem medidas cautelares em casa. Bia Kicis citou a última concessão de liberdade.

 

“Nesse momento em que a PM ainda passa por tanta turbulência, por tanta dificuldade, embora as coisas estejam melhorando, recentemente, para a alegria de todos nós do DF, o coronel Naime foi liberado da prisão, já está no seio da sua família”, disse Kicis.

Em outro momento, ela clamou pela soltura dos outros dois policiais militares ainda presos, evitando citar o nome do relator do inquérito no STF, Alexandre de Moraes, que é quem dá a palavra final pela soltura ou não.

“Quero lembrar também que ainda existem dois oficiais da PM que estão ainda presos, o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins. E eu quero aqui, nesta tribuna, fazer um apelo a quem é de direito, àquelas pessoas que têm o poder da caneta, para que eles possam ser liberados, para que a justiça possa, minimamente, começar.”

Flávio Silvestre presta depoimento na manhã desta terça-feira (21/5). Menos de 20 dias antes da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, ele enviou uma mensagem em um grupo de PMs dizendo: “Na primeira manifestação, é só deixar invadir o Congresso”.

A mensagem respondia uma notícia com entrevista do senador Randolfe Rodrigues (sem partido), em que o parlamentar criticava a PMDF pela “tolerância” contra os bolsonaristas que atacaram forças de segurança, tentaram invadir a sede da Polícia Federal e queimaram ônibus e carros em Brasília, em 12 de dezembro de 2022.

O major Flávio disse, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do DF, que a mensagem sobre “deixar invadir” foi uma “brincadeira infeliz”, mas que se referia ao cenário de possível limitação do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que traz recursos para a segurança de Brasília, e chegou a ser ameaçado por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Randolfe no fim de 2022.

Rafael Pereira Martins prestou depoimento na última segunda-feira (20/5). Ele era chefe de um dos destacamentos do Batalhão de Polícia de Choque da PMDF em 8 de janeiro de 2023. A PGR o acusa de determinar que as tropas sob seu comando deixassem a linha de contenção próxima ao STF, viabilizando o avanço dos vândalos.

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