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Bens de padre morto em assalto no DF serão doados à paróquia

Decisão da Justiça ocorreu após ficar verificado que a vítima de latrocínio não possuía herdeiros nem testamento conhecido

atualizado

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1 de 1 padrecasemirofacebook1 - Foto: Paróquia Nossa Senhora da Saúde/Facebook

O juiz da 7ª Vara Criminal de Brasília determinou que os bens em nome do padre Kazimierz Wojno, conhecido como Padre Casemiro, sejam doados à Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 da Norte, onde ele exerceu o sacerdócio por mais de 40 anos. Dentro da igreja, ele foi vítima de latrocínio em setembro de 2019.

Essa doação dos bens estava determinada desde junho do ano passado, mas estava condicionada à confirmação da inexistência de herdeiros da vítima. Após a confirmação na certidão de óbito, a decisão foi confirmada.

“Ao analisar as razões fáticas e jurídicas aqui presentes, verifico que a concordância de destinação desses bens à Paróquia Igreja Nossa Senhora da Saúde supre o disposto no art. 124-A do CPP”, registrou o juiz do caso.

Os bens foram subtraídos no dia do crime e recuperados após operação de busca e apreensão. De acordo com denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), o grupo subtraiu a quantia de R$ 3,5 mil, dois notebooks, um cordão de ouro que pertencia ao padre, entre outros itens.

Condenados a 110 anos de prisão

Em junho do ano passado, os três acusados de participação no crime acabaram condenados pelo latrocínio. Na ocasião, o trio – Alessandro de Anchieta Silva, Daniel Souza da Cruz e Antônio Wyllian de Almeida – assaltou a casa paroquial, fez o religioso refém e o matou. Segundo as investigações, o pároco morreu por estrangulamento.

Alessandro de Anchieta Silva teve a pena unificada em 37 anos, cinco meses e cinco dias de reclusão; Daniel Souza da Cruz sofreu a condenação de 35 anos, um mês e 13 dias; e Antônio Wyllian de Almeida Santos restou condenado a 37 anos, 10 meses e 15 dias de prisão.

O regime inicial de cumprimento de pena dos três acusados é o fechado, e o juiz manteve a prisão preventiva dos réus, que não poderão recorrer em liberdade.

Confira imagens do caso:

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O caso foi investigado pela 2ª DP
O caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte
Caseiro testemunhou crime, foi amarrado e ficou com cicatrizes nas pernas
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Padre Casemiro foi assassinado na noite de 21 de setembro, logo após celebrar uma missa

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O caso foi investigado pela 2ª DP

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O caso é tratado como latrocínio, roubo seguido de morte

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Caseiro testemunhou crime, foi amarrado e ficou com cicatrizes nas pernas

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O caseiro participou da reconstituição do crime

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Fiéis participando de missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, onde aconteceu o crime

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Segundo a arquidiocese, programação de missas foi mantida em homenagem ao padre

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Padre Casemiro foi responsável pela construção da igreja

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Paroquianos ficaram chocados com o crime brutal

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Investigadores descobriram rota de fuga dos criminosos. Os suspeitos pularam a cerca da paróquia

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Padre Cristiano Soares celebrou a missa poucos dias depois da tragédia

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Comunidade ficou comovida com a barbárie

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Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

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Fiéis não acreditavam na brutalidade do caso

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Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

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Igreja Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte

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Segundo o padre João Firmino, coordenador da Comunicação da Arquidiocese de Brasília, o caso afetou muito a comunidade

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De acordo com o padre João Firmino, Casemiro tinha mais de 20 anos de trabalho no DF e era muito querido

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O caso

Padre Casemiro foi assassinado em uma noite de sábado, em 21 de setembro de 2019. O trio teria assassinado o sacerdote por estrangulamento durante uma tentativa de assalto. A casa paroquial da igreja foi revirada e diversos pertences, levados.

Os três principais suspeitos do crime foram presos um mês depois após investigações conduzidas pela Polícia Civil do DF (PCDF), por intermédio da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

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