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Bebê foi arremessada de carrinho ao ser atingida por motociclista

O motorista, identificado como André Luiz Beserra Ferras, 36 anos, fugiu sem prestar socorro, mas foi preso logo em seguida pela PMDF

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1 de 1 Imagem colorida de um bebê em um carrinho - Metrópoles - Foto: Keira Burton/Pexels

A bebê de 10 meses atropelada por um motociclista no sábado (28/9) foi arremessada do carrinho onde estava a uma distância de aproximadamente 5 metros. Quem detalha o acidente é Vitor Hugo, 25 anos, motorista por aplicativo que salvou a criança, levando ela e a avó ao hospital, assim que foi atropelada por uma motocicleta, em Planaltina. Isadora Pereira de Jesus está, atualmente, no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na Unidade de Terapia Intensiva.

Vitor Hugo estava com uma passageira na hora que presenciou a colisão. A avó da criança empurrava o carrinho em uma rua sem calçada e tentava passar por um quebra-mola, quando o motociclista, em alta velocidade, tentou desviar pela lateral e atingiu o carrinho. A colisão resultou no arremesso da bebê.

Veja o vídeo que o motorista de app socorreu a família:

 

O motorista não prestou socorro e tentou fugir, mas acabou preso pela Polícia Militar do DF (PMDF) minutos depois. Ele foi identificado como André Luiz Beserra Ferras, 36 anos. Nesta segunda (30/9), ele passou por audiência de custódia e a juíza responsável converteu sua prisão em flagrante para preventiva.

Socorro

A pancada foi brutal ao ponto de deixar a bebê desacordada. Isadora precisou ser reanimada.

Os policiais militares efetuaram a prisão do suspeito pouco depois do acidente, quando foi possível localizar o endereço do autor por meio da placa de sua motocicleta, fornecida por uma testemunha. De acordo com a PM, o condutor apresentava sinais de embriaguez, como olhos vermelhos e fala arrastada. Ele se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas foi autuado por embriaguez ao volante, omissão de socorro, evasão do local e lesão corporal culposa.

Na audiência de custódia, a magistrada destacou a gravidade do crime, envolvendo a direção sob efeito de álcool, o atropelamento de uma criança e a fuga do local, como justificativa para a prisão preventiva.

“O crime cometido pelo autuado foi concretamente grave, o que, por si só, já justifica sua segregação cautelar. Lembre-se que a autuação decorre de direção sob influência de álcool com atropelamento de um bebê e fuga do local”, disse a magistrada.

“Quanto à prisão, entendo ser necessária para a manutenção da ordem pública e da aplicação da lei penal”, pontuou a juíza.

Na delegacia, o condutor da moto optou por permanecer silêncio e se recusou a fazer o teste de bafômetro. O caso está sob investigação da 16ª Delegacia de Polícia de Planaltina.

 

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