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Bebê com cardiopatia grave tem piora e precisa de transplante urgente

Laudo do último exame aponta que o lado esquerdo do coração de Clara Leal não funciona mais. Bebê precisou ser sedada e intubada

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Bebê deitada com cobertor, fralda e mão enfaixada
1 de 1 Bebê deitada com cobertor, fralda e mão enfaixada - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O quadro clínico da pequena Clara Leal Ramalho Catunda (foto em destaque), 3 meses, piorou nos últimos dias e evoluiu para necessidade de transplante. Nessa quinta-feira (26/5), a bebê precisou ser intubada enquanto ainda aguarda para ser transferida com urgência para um leito do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). A criança tem um problema grave no coração e, mesmo com liminar na Justiça, não consegue ser transferida para o hospital especializado.

“Não tem mais o que possa ser feito clinicamente”, revela o pai, Thiago Ramalho Catunda, de 33 anos. Segundo ele, o laudo do último exame apontou que parte do coração da pequena não funciona mais. “Quando o laudo saiu, deu que o lado esquerdo do coração dela está perdido”. O drama pode ser acompanhado pelo Instagram criado pela família para atualizações diárias.

“Ontem eles deixaram bem claro que o coração da minha filha pode parar a qualquer momento. Eles a sedaram e intubaram para que ela possa ter uma qualidade de vida por enquanto, para ela não ficar sentindo dor, não ficar sofrendo, que era o que estava acontecendo”, acrescenta. “Ela precisa ser transferida com urgência”.

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Bebê tem três meses
Menina está com problema no coração
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Clara Leal Ramalho Catunda

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Segundo Thiago, a saga da família começou no início do mês, quando Clara recebeu o diagnóstico de bronquiolite. À época, ela fazia o tratamento em casa. “O quadro de saúde dela piorou e minha mãe viu que ela estava cansadinha. Então, levou-a para o (Hospital) Santa Lúcia, onde ela recebeu medicação. De madrugada, teve alta e foi para casa. Mas, na noite de quarta (11 de maio), a situação piorou. Na quinta, ela não estava se alimentando e, então, corremos para a internação no HRT”, conta o empresário.

Desde então, a criança está internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga. Por causa do inchaço no coração e a deterioração do órgão, a cardiologista responsável pela paciente solicitou a realização de uma ressonância com contraste e sedação total. Mas o exame não estava disponível pela rede pública.

Thiago, então, decidiu procurar um hospital particular. “Fomos ao Anchieta, marcamos exame, contratei uma UTI móvel, tivemos todo esse custo, mas, em cima da hora, o Anchieta ligou dizendo que não tinha o anestesista disponível”, lamenta.

Sem previsão de quando o exame poderá ser feito no HRT, a família da bebê conseguiu um agendamento no ICTDF para quarta-feira (25/5). O pai contratou novamente uma UTI móvel no valor de R$ 1,8 mil para transportar a menina. Clara também tem encaminhamento médico para ser transferida em definitivo para o hospital, pois precisa de acompanhamento cardiológico especializado.

“Entramos com quatro pedidos na Justiça para que ela fosse transferida. Na segunda-feira (23/5), o TJDFT determinou que a medida fosse cumprida, porém, até agora, a transferência não aconteceu”, reclama Thiago.

Decisão do TJDFT

A 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF determinou que Clara fosse transferida para o ICTDF, uma vez que a “gravidade do estado de saúde foi reconhecida em vários outros laudos, relatórios médicos e exames que acompanham a exordial, donde se extrai, no mínimo, a presunção da necessidade de realização de acompanhamento especializado que não é fornecido no HRT, onde atualmente encontra-se internada em leito de UTI”.

Como forma de garantir o cumprimento da medida, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) estipulou  multa diária de R$ 10 mil, com incidência a partir do decurso de 24h da intimação da decisão, caso os hospitais não transferissem a menina.

O que diz o ICTDF

Procurado pelo Metrópoles, o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) informou que “a paciente está regulada para atendimento na instituição e as providências para sua admissão já estão sendo tomadas pelas equipes responsáveis”, disse, em nota.

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