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Bday da Japa: festa com som alto termina em pancadaria em Águas Claras

Segundo testemunhas, Morgana Antelo tem histórico de desrespeito às normas do prédio. Ela chegou a ser detida, mas foi liberada

atualizado

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Reprodução/Google Maps
Fachada do Res. Milena Baqui Muniz, em Águas Claras
1 de 1 Fachada do Res. Milena Baqui Muniz, em Águas Claras - Foto: Reprodução/Google Maps

No último domingo (5/1), um aniversário no Residencial Milena Baqui Muniz, em Águas Claras, terminou em pancadaria. Depois de receber vários avisos para baixar o som do salão de festas, a aniversariante partiu para cima da síndica com socos e chutes.

O Bday da Japa, divulgado pelas redes sociais da moradora Morgana Antelo (foto abaixo), contou com a presença de diversos convidados e shows de cantores locais, o que contribuiu para o aumento do barulho e dos transtornos aos moradores.

Foi cobrado ingresso dos participantes, em desacordo com as normas do prédio. As mulheres entravam de graça e os homens tinham que desembolsar R$ 20.

Convite de aniversário

A síndica, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou que a inquilina recebeu vários avisos para baixar a música que rolava ao vivo. Como não atendeu ao apelo, resolveu conversar com a mulher no local.

“Quando chamei, ela estava super alterada e já veio me agredindo e gritando que tinha que ganhar dinheiro com a festa. Ela bateu nos meus peitos, me espancou, puxou meus cabelos, e eu gritava por socorro. Ela não me matou porque nos separaram”, disse.

Os moradores chamaram a polícia, e Morgana foi detida, sendo levada para a 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). Após vítima e testemunhas prestarem depoimento, a aniversariante foi liberada.

Mesmo após o ocorrido, a agressora retornou ao prédio e continuou a festa. A síndica, por sua vez, foi ao Instituto de Medicina Legal (IML) para passar por exame de corpo de delito e aguarda uma medida protetiva para retornar à sua casa em segurança.

De acordo com testemunhas, agressora foi à porta da síndica, jogou sal grosso e afirmou que aquela era “a primeira macumba jogada”. Uma moradora disse que está “apavorada” com o acontecido, especialmente depois da confusão no domingo. Outros dizem que Morgana tem histórico de desrespeito às normas do prédio.

A advogada Isabela Pantoja, que representa a mulher agredida, disse que entrará com um pedido de multa diária em caso de comportamento que viole o regimento interno ou a convenção do prédio.

Os condôminos não descartam a convocação de uma assembleia para expulsar a moradora. A reportagem entrou em contato com Morgana, mas ela não atendeu as ligações. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos.

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