Batida entre jet skis no Lago Paranoá deixa uma pessoa ferida
A vítima, Wilson Sahade Filho, 35 anos, foi levada ao IHB consciente e com dores em um braço. O outro condutor fugiu do local
atualizado
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Uma batida entre dois jet skis neste sábado (1º/9), no Lago Paranoá, deixou uma pessoa ferida. Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o condutor de um dos veículos, Wilson Sahade Filho, 35 anos, recebeu socorro e foi levado consciente ao Instituto Hospital de Base (IHB). Ele se queixava de dores no braço esquerdo.
Ainda de acordo com a corporação, o jet ski dele ficou parcialmente submerso. A moto aquática foi rebocada até uma marina. O outro condutor, segundo relatos de testemunhas aos socorristas, fugiu do local. O acidente ocorreu próximo à Concha Acústica, às 20h12, e mobilizou duas viaturas aquáticas e uma terrestre dos bombeiros, além de 12 socorristas militares.
Acidentes
As batidas de embarcações surgem como o segundo tipo de acidente mais comum no Distrito Federal, que concentra a terceira maior frota náutica do país, com 5 mil embarcações, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. A Marinha do Brasil afirma que, em 2016, houve quatro ocorrências desta natureza e, no ano seguinte, três. Nenhum com mortes. Por meio da Capitania Fluvial de Brasília (CFB), a força armada aborda cerca de 50 embarcações diariamente e intensifica o rigor nos fins de semana.
A CFB realizou, em 2016, 1,9 mil abordagens no Lago Paranoá, resultando em 78 apreensões — metade desses casos ocorreram por falta da Carteira de Habilitação de Amador (CHA), obrigatória para condutores. Em 2017, até outubro, o número de abordagens subiu 84%, para 3,5 mil. No período, houve 82 apreensões, em que cerca de 40% envolveram a falta da CHA e 10% tiveram relação com consumo de álcool.
Os agentes de inspeção naval portam bafômetros e apreendem embarcações quando constatam que o condutor excedeu o limite de 0,3 miligrama de álcool por litro de ar expelido. Também fica sujeito a ter a CHA suspensa por até 120 dias. Outra infração comum é a passagem de condução a uma pessoa inabilitada, cuja penalidade também prevê 120 dias de suspensão da CHA e apreensão da embarcação.
Veja abaixo recomendações para condutores: