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Bartolomeu assume assessoria de gabinete de Ibaneis após deixar Cultura

Ex-secretário de Cultura vai chefiar Assessoria de Assuntos Institucionais do gabinete do governador

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues
1 de 1 Secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Exonerado da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues (foto em destaque) será chefe da Assessoria de Assuntos Institucionais do gabinete do governador. A decisão foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) desta quinta-feira (6/7).

Bartolomeu deixou a Cultura na última terça-feira (4/7) e agora vai trabalhar diretamente na assessoria de Ibaneis Rocha (MDB). Ele havia se tornado secretário em dezembro de 2019, após Adão Cândido ser exonerado da pasta.

Após a saída da Secretaria, Bartolomeu disse que iria “retomar” a vida que tinha. “Estou no cargo há cinco anos. Agradeci ao governador por toda a confiança, mas está na hora de retomar minha vida”, comentou.

Em resposta, o governador agradeceu pelo “belíssimo trabalho” do ex-secretário na função. “[Bartolomeu] é um irmão querido e um ser humano de primeira linha. Desejo ao novo secretário um profícuo trabalho em prol da cultura do DF”, comentou Ibaneis.

Quem assume a pasta

O cargo de chefia da Secult passa a ser ocupado pelo ex-deputado distrital Cláudio Abrantes (PSD). Nas eleições de 2022, ele se candidatou à mesma vaga, mas não conseguiu se eleger e ficou no cargo de suplente do partido, com 20.254 votos.

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Cláudio Abrantes foi anunciado para a chefia da Secult nesta terça-feira (4/7)
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Bartolomeu Rodrigues assumiu a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secult) em 2019

Renato Araújo/Agência Brasília
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Cláudio Abrantes foi anunciado para a chefia da Secult nesta terça-feira (4/7)

Daniel Ferreira/Metrópoles
Irregularidades no Carnaval

Bartolomeu deixa a pasta em um momento crítico da Cultura do DF. Recentemente, o Metrópoles noticiou irregularidades em processos relacionados ao Carnaval fora de época da capital do país, celebrado entre 23 e 25 de junho.

O Instituto Candango de Política Social e Econômica Criativa (ICPec) recebeu R$ 2,99 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secult), para administrar todo o evento dos desfiles das escolas de samba.

Entretanto, a organização da sociedade civil responsável tinha, até 11 de maio último, o mesmo registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do Grêmio Recreativo Carnavalesco de Vicente Pires (Gruvipi), a escola vencedora do grupo de acesso do Carnaval de Brasília.

Sem recursos do FAC

Além disso, a Secult deixou de repassar a artistas locais R$ 74 milhões do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), entre 2022 e 2023. Os valores se referem à execução orçamentária dos recursos pesquisada no Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo) pelo gabinete do deputado distrital Gabriel Magno (PT).

O estudo triangulou os números do governo com dados colhidos pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O levantamento detalhou que o FAC deixou de ser investido sistematicamente nos dois anos.

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