Barreiras da Ponte do Bragueto começam a ser instaladas

Para evitar a passagem de veículos com mais de 4 metros de altura sob a Ponte do Bragueto, na Asa Norte, barreiras físicas começaram a ser instaladas nesta quinta-feira (15/2).

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) colocará dois pilares e uma viga para sustentarem placas flexíveis de neoprene em cada sentido da pista de rolamento. Na primeira etapa, executada hoje, foram feitas as fundações das estruturas.

As intervenções fazem parte das medidas emergenciais de manutenção da ponte e ocorrem em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).

Os pilares são de aço e têm 1,5 metro de fundação e 6,5 metros de altura total. A viga, também em aço, servirá de apoio para as placas em plástico flexível, que ficarão a 4 metros do chão. “Optamos pelo aço por ser um material limpo e de rápida instalação”, explica o arquiteto da Diretoria de Edificações, da Novacap, Francisco Afonso de Castro Júnior.

A instalação não implica custo adicional para a empresa pública, uma vez que os materiais já constavam do depósito da companhia.

As barreiras de neoprene serão divididas em três — uma para cada faixa da pista. Assim, o objetivo é dar o alerta físico do impedimento da passagem, preservando, assim, a lataria de caminhões e ônibus.

Retorno
Se avisados pelas barreiras, os veículos deverão fazer o retorno e desviar da ponte. A sinalização vertical, já existente na área, será ampliada.

Também serão colocados redutores de velocidade, quebra-molas e sonorizadores para que os condutores estejam atentos à necessidade de alterar o itinerário.

No sentido L2-W3 Norte, os motoristas já contam com um retorno antes da Ponte do Bragueto. Além disso, no sentido W3-L2 Norte será construída uma passagem emergencial no canteiro central da via. A expectativa é que a obra fique pronta até o fim da próxima semana.

Recuperação da laje concluída
A manutenção emergencial da ponte, feita durante o carnaval, está pronta. Equipes da Novacap lavaram o concreto e cobriram fissuras na laje, provocadas por veículos com mais de 4 metros de altura. Também foram instalados sensores para monitoramento de vibrações e deslocamento da estrutura.