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Bares, restaurantes e hotéis preveem mais demissões com lockdown no DF

Segundo representantes do setor produtivo, novo fechamento vai gerar complicações graves para o setor e muitas empresas fecharão as portas

atualizado

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1 de 1 Bar - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após o Governo do Distrito Federal (GDF) confirmar a ampliação do lockdown para conter a pandemia do novo coronavírus, nesta sexta-feira (26/02), o setor de bares, restaurantes e hotéis diz que não conseguirá manter todos os postos de trabalho.

Conforme o decreto, boa parte das áreas de comércio e serviços deverão fechar as portas a partir das primeiras horas de domingo (28/2), quando a norma entra em vigor. A medida inclui estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza, inclusive bares, restaurantes e afins;

Segundo o presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, as demissões serão invitáveis.

O setor buscava negociar com o GDF a flexibilização do lockdown anterior, quando as atividades seriam suspensas das 20h e 5h. Mas, nas palavras de Jael, o Palácio do Buriti estava intransigente. Nesta sexta, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou suspensão total das atividades econômicas, mantendo apenas as consideradas essenciais.

“Agora, por incompetência do governo que deixou as coisas chegarem a esse ponto, vamos fechar. Cadê os leitos para Covid prometidos? Chegamos ao ponto de ter apenas um leito vago?”, questionou.

“Vamos cumprir o decreto. Mas chega de fazer parte desse joguete. Vamos protestar o tempo todo. A insegurança jurídica para nosso ramo chegou ao limite”, afirmou.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Brasília (Abrasel-DF), Beto Pinheiro, a situação do DF é inimaginável. Segundo ele, o governo precisa cuidar das vidas da população, do setor produtivo e dos empregos.

“Eu nunca imaginei que, com a situação financeira do DF, com todos os recursos que o DF tem no caixa, se você olhar a arrecadação de 2020, que a gente chegaria nessa situação de faltar leito para a população“, lamentou.

“Muitas empresas vão quebrar. Muita gente vai ficar desempregada, de novo. O que GDF vai fazer por esse cidadão sem emprego? Qual é ajuda efetiva para o empresário que não vai ter condições de pagar suas contas?”, perguntou.

Segundo o Sindhobar, o setor sofreu 19 mil demissões e 3 mil empresas fecharam as portas, desde o começo da crise da pandemia.

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