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Banheiras de motéis no DF estão proibidas: multa chega a R$ 70 mil

Vigilância Sanitária tem lista com 48 medidas a serem cumpridas pelos estabelecimentos e hotéis da cidade

atualizado

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Véspera de Dia dos Namorados e um dos segmentos que vai se aproveita da data terá que seguir à risca os mandamentos da Vigilância Sanitária do Distrito Federal. Motéis e hotéis da cidade precisam obedecer a 48 medidas tomadas por causa do novo coronavírus.

Vistorias têm sido feitas desde o último domingo (07/06) nos principais motéis da cidade que contam com maior frequência. Em Taguatinga, Sobradinho, Núcleo Bandeirante e Lago Norte, 30 estabelecimentos foram fiscalizados e seis deles tiveram que se adaptar e corrigir irregularidades.

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... para entregar o quarto da melhor forma possível
Limpeza terá que ser feita quatro vezes por dia...
Banheiras estão proibidas em tempos de pandemia
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Motéis da cidade passaram por fiscalização

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... para entregar o quarto da melhor forma possível

Hugo Barreto/Metrópoles
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Limpeza terá que ser feita quatro vezes por dia...

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Banheiras estão proibidas em tempos de pandemia

JP Rodrigues/ Metrópoles

Uma das medidas a serem obedecidas é a proibição do uso de banheiras, saunas e piscinas nos quartos ou nas áreas comuns. Há também protocolo de intensificação em limpeza e desinfecção não só dos ambientes, mas de qualquer objetivo e superfície que os clientes e os funcionários possam ter acesso.

Toda essa limpeza precisa ser feita quatro vezes por dia. A desobediência pode acabar em interdição parcial ou total e/ou multa entre R$ 2 mil a R$ 70 mil.

Os estabelecimentos precisam estar atentos também ao fornecimento de comida. As refeições devem ser servidas individualmente, somente nos quartos. Os talheres, após higienização, só podem ser entregues se estiverem embaladas. Guardanapos de tecido estão proibidos. E toda a sobra tem que ser descartada.

Queda de frequência

O Dia dos Namorados deste ano chega com apreensão para o setor. O medo da Covid-19 derrubou o movimento nos motéis e deve resultar em frequência menor do que em anos anteriores.

Segundo o presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, a queda na frequência dos motéis da cidade, que foi de 60% no início da pandemia, hoje gira em torno de 40% e 50%. Mas ele garante que o protocolo de segurança para motéis e hotéis tem cuidados de saúde.

“As recomendações são de se evitar o contato, incluindo os namorados que morem separados. Então, é importante seguir os órgãos de controle. Os cuidados devem ser redobrados por parte do cidadão. Por parte da rede hoteleira, eles estão sendo cumpridos”, assegura o presidente do Sindhobar. “O empresário tem a responsabilidade para o bom funcionamento”, ressalta. (Com informações da Agência Brasília)

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