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Bando roubou estudante de 15 anos após jovem ser morto em baile funk

Lucas Maia foi morto à facadas no sábado (16/4), depois de uma assalto. Família diz que ele não reagiu

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adolescente com óculos e boné faz sinal de ok
1 de 1 adolescente com óculos e boné faz sinal de ok - Foto: Reprodução/Instagram

Após ser morto a facadas na noite desse sábado (16/4), vítima de um assalto dentro de um baile funk em Ceilândia, o estudante Lucas Maia (foto em destaque) teve outros pertences roubados. Segundo contou o irmão do adolescente, o monitor escolar Pedro Siqueira, 21 anos, o adolescente foi encontrado apenas de shorts.

“Levaram a camiseta, boné, relógio, corrente, tênis; tudo”, contou. Segundo Pedro, primeiro os assaltantes levaram a corrente e o boné, o restante dos pertences foi saqueado depois que o garoto, de 15 anos, foi morto.

“É falsa essa história de que ele se recusou a dar a corrente para o cara, muito menos que fingiu ter arma. Ele era tão inocente que continuou no evento depois de ser assaltado”, argumentou o irmão mais velho.

O jovem foi assassinado a facadas em um baile funk que aconteceu em uma chácara no Incra 9. O evento foi organizado por jovens, que anunciaram a festa nas redes sociais. Segundo Pedro, Lucas estava na festa com quatro amigos quando foi assaltado.

“Ele foi avisar um amigo que tinha sido assaltado, ele disse ‘foi aquele menino ali’, e apontou. Quando ele apontou, o cara já foi correndo e derrubou ele e começou a chutar. Eles conseguiram levantar e tentaram correr, mas alguém derrubou e mais de 12 começaram a espancar ele. Depois disso, um segurou e outros deram a facada”, narrou o irmão, que ficou sabendo do que houve por meio de amigos de Lucas que estavam na festa.

DF: adolescente foi morto em festa após se recusar a entregar corrente

A família soube da morte do adolescente por meio de um vídeo que mostra o menor agonizando, no chão do baile. Depois disso, Pedro foi ao local do crime, onde reconheceu o irmão mais novo. Ele conta que a família toda está reunida, já que todos vieram para passar o Domingo de Páscoa juntos, que passou sem nenhuma celebração.

“Ele era muito querido, muito sangue bom, tinha um coração grande, muito prestativo para a família e amigos, sempre ajudava, dava o máximo dele para poder tá junto. Era trabalhador, focado nos objetivos dele, muito inteligente e avançado para a idade dele, era ‘cabeça’, alegre e sorridente, o tempo todo tirando gracinha, a gente era muito apegado, eu e ele, sempre brincando”, afirmou Pedro.

O irmão reitera que além de estudar, Lucas trabalhava na empresa do avô, de marcenaria, além de fazer bicos de chapeiro e ajudante de pintor com o padrinho.

O enterro está marcado para amanhã à tarde, no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, mas ainda sem horário certo, já que a família espera a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML).

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