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Bancada do DF discute criação de Guarda Nacional e transferência de Marcola

Primeira reunião do grupo em 2023 ocorreu no gabinete do senador Izalci Lucas e contou com presença do novo chefe da SSP-DF, Sandro Avelar

atualizado

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parlamentares do DF discutem sobre segurança pública (2)
1 de 1 parlamentares do DF discutem sobre segurança pública (2) - Foto: Nathália Cardim/ Metrópoles

O líder do PSDB no Senado Federal, Izalci Lucas (PSDB-DF), reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (2/2), com integrantes da bancada distrital no Congresso Nacional. A primeira reunião do grupo em 2023 ocorreu no gabinete do parlamentar e contou com a presença do novo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar.

Apesar de ter confirmado presença no encontro, anteriormente, a governadora em exercício do DF, Celina Leão (PP), não participou da reunião.

Na oportunidade, os parlamentares debateram temas como o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF); a articulação para barrar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende criar uma Guarda Nacional e supostamente federalizar a segurança pública da capital do país; e a transferência do traficante e líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, para a Penitenciária Federal de Brasília.

“Reunimos a bancada para levar ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nossas demandas”, comentou o senador Izalci Lucas. “Não queremos que a Guarda Nacional tenha envolvimento com a segurança da Esplanada. É desnecessário”, acrescentou.

Sobre a transferência de Marcola, o senador disse que há um receio de que ocorra o retorno da estruturação da célula brasiliense do PCC.

“Na última transferência, entre 2019 e 2022, houve aumento de crimes violentos cometidos por traficantes ligados a Marcola, por exemplo. Não podemos permitir que isso aconteça aqui, pois compromete a segurança da capital do país, ainda mais com o déficit em pessoal que temos na segurança pública. Hoje, além dos salários defasados, temos apenas metade do contingente em atuação.”

Izalci também afirmou que a bancada do DF pretende atuar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar os atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. “Com certeza vai acontecer. A CPI é para apurar, identificar e punir quem faltou com a responsabilidade”, comentou.

O senador defendeu, ainda, o retorno do governador afastado do cargo, Ibaneis Rocha (MDB). “Vou propor para a bancada se manifestar pelo retorno. Ele foi reeleito em primeiro turno e deveria ter voltado. Não dá, em uma canetada, para afastar alguém eleito democraticamente. Vamos propor uma nota pedindo o retorno dele”, completou Izalci.

O presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Wellington Luiz (MDB) participou da reunião e falou sobre a CPI dos atos golpistas aberta na Casa. “Nós instalamos [a comissão], pela primeira vez na história, com a assinatura dos 24 deputados, o que demonstra o grau de responsabilidade e de preocupação [dos parlamentares]”, avaliou o deputado distrital.

Também participaram da reunião os deputados federais Alberto Fraga (PL-DF), Bia Kicis (PL-DF), Reginaldo Veras (PV-DF)e Erika Kokay (PT-DF), além da senadora Leila Barros (PDT-DF).

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