Bailarino faz vaquinha para tratar segundo câncer em menos de um ano
Ary Nunes pede ajuda para levantar R$ 50 mil e conseguir dar prosseguimento ao tratamento da nova doença
atualizado
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Um diagnóstico de câncer é uma notícia cruel. Mexe com qualquer pessoa em todas as situações. Agora, imagine receber a notícia duas vezes no período menor que um ano. É isso que o bailarino profissional Ary Nunes, de 44 anos, está enfrentando.
Em agosto de 2015, Ary esteve em Goiânia para participar um congresso profissional. Foi lá que sentiu o primeiro sintoma. Uma simples dor de dente. Ao voltar para Brasília, buscou um especialista que confirmou um carcinoma na amígdala.
Foram feitas três sessões de quimioterapia no Hospital de Base do DF e 33 sessões de radioterapia em um hospital particular. Em dezembro do mesmo ano, a vitória: ele estava curado.
O alívio durou apenas dois meses. Em fevereiro de 2016, após se submeter a um exame de Pet Scan (tomografia para rastrear células tumorais no organismo), foi identificada uma lesão no osso esterno, que dá sustentação à clavícula e às costelas. A biópsia confirmou metástase com novo carcinoma epidermóide, grau 1, infiltrado no tecido fibrocolágeno. O nome é difícil, mas o resultado é conhecido por Ary. Um tumor maligno e novas sessões de quimioterapia.
.Com a voz rouca, o marido da Luisa e pai de três meninas, conta que viu sua rotina alterada depois de tudo isso. Ele trabalhava na UnB e fazia mestrado. Cuidava das filhas. Dançava. Agora, as tarefas são mais lentas
O bailarino precisa se submeter a outro tratamento. Desta vez, serão três remédios. O Sistema Único de Saúde disponibiliza dois deles. Mas, o terceiro, chamado Cetuximab, não. Durante os seis meses de quimioterapia será necessária uma dose de 11.500mg do medicamento, somando R$ 5 mil por semana. No total, o valor gasto será de R$ 50 mil.
Sem plano de saúde, Ary contou com a ajuda de amigos e criou uma página do site Vakinha.com. Aquele mesmo que o Lucas Brasileiro, jovem brasiliense que há uma arrecadou dinheiro para enfrentar a doença, recorreu para conseguir fundos para realizar o tratamento.
Ary começa o tratamento no próximo dia 15 e precisa de ajuda. Já chegou a 65% de seu objetivo. Agora, podemos ajuda-lo a alcançar 100%, ou quem sabe, mais.
Para contribuir, basta entrar no site e fazer a doação – a página aceita cartão de crédito, débito, boleto e é segura.