Ausência de metade da oposição da CLDF em reunião com Grass repercute
Reunião da esquerda pós-inelegibilidade de Grass, para “construir unidade”, não contou com metade da oposição de Ibaneis na CLDF
atualizado
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Políticos de esquerda do Distrito Federal fizeram uma grande reunião após o julgamento que deixou Leandro Grass inelegível por oito anos. A ideia era discutir estratégias e “construir unidade” contra o governo de Ibaneis Rocha (MDB) e seus possíveis sucessores, mas a ausência de metade da oposição da Câmara Legislativa do DF (CLDF) repercutiu.
A reunião, na casa do presidente do Partido Verde no DF (PV-DF), Eduardo Brandão, aconteceu uma semana depois de o Tribunal Regional Eleitoral da capital (TRE-DF) declarar Leandro Grass inelegível devido ao “uso abusivo dos meios de comunicação”. A decisão, que cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afeta o chamado “nome natural” da esquerda ao Buriti. Daí nasceu a necessidade de discutir estratégias.
Quem esteve presente comemorou a vitória de juntar um grande grupo de políticos e lideranças partidárias. Representantes de oito legendas estiveram na reunião. Mas, entre os sete deputados distritais que compõem uma linha de frente da oposição a Ibaneis na Câmara Legislativa, quatro não compareceram.
Chico Vigilante (PT), Ricardo Vale (PT) e Dayse Amarilio (PSB) não estiveram. Paula Belmonte (Cidadania), que se coloca como oposição no DF e ao governo Lula, também não compareceu. Fábio Felix (PSol), Max Maciel (PSol) e Gabriel Magno (PT) marcaram presença. Alguns nomes da esquerda do DF avaliam como barreira a ser superada o fato de não haver unidade em encontros onde se busca justamente construir estratégias conjuntas.