Aumenta o número de casos de H1N1 no Distrito Federal
Sete pessoas foram diagnosticadas com a doença. Campanha começa na segunda-feira (23/4)
atualizado
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A Secretaria de Saúde confirmou sete casos de H1N1 no Distrito Federal. No dia 11 de abril, eram três. Durante coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira (20/4), o chefe da pasta, Humberto Fonseca, detalhou a campanha que começa na segunda-feira (23/4). Ele descartou surto da doença na capital do país.
As doses estarão disponíveis em 114 postos, que funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A estimativa é de que 706.988 pessoas sejam imunizadas. Segundo o secretário, já foram recebidas 400 mil doses da vacina, mas outras 380 mil devem ser encaminhadas pelo Ministério da Saúde.Até agora, segundo a Saúde, apenas uma pessoa morreu com H1N1 na capital. Trata-se de um homem de 54 anos, que faleceu no Hospital Regional de Ceilândia no fim de março. Ao todo, 45 casos de síndrome respiratória aguda grave registrados com três óbitos foram registrados este ano no Distrito Federal, mas só um deles provocado por H1N1. Entre eles, sete são do tipo A (H1N1) e seis de H3N2.
Em 2016, o Distrito Federal teve 52 casos de doenças respiratórias agudas graves, com sete óbitos. No ano passado, nenhum episódio foi registrado. “Não estamos em surto e a situação é controlada. Mas sempre há motivo para preocupação e precisamos da vacinação, pois é o melhor meio de prevenção”, disse Fonseca.
Nesta campanha, ao contrário de anos anteriores, os professores não serão vacinados nas escolas e, sim, nas unidades básicas de saúde.
Escolas em alerta
Uma aluna de 2 anos do colégio Maple Bear de Águas Claras foi diagnosticada com o vírus H1N1. Os pais da criança notificaram a unidade de ensino nessa quinta-feira (19), conforme informou a escola, em nota.
A menina, porém, não vai às aulas desde segunda-feira (16), segundo a Maple Bear. A assessoria da unidade ainda disse que a estudante não precisou ser internada e passa bem. Ela teria sido vacinada no ano passado.
O caso veio à tona dois dias após o Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília Internacional, do Lago Sul, informar que um dos alunos foi infectado pela doença. A Secretaria de Saúde, porém, não foi notificada sobre essas duas situações.
Poderão se vacinar de forma gratuita aqueles que fazem parte dos grupos prioritários. São eles:
- Crianças de 6 meses a 5 anos incompletos
- Grávidas em qualquer idade gestacional
- Puérperas (até 45 dias pós-parto)
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico
- Povos indígenas
- População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas
- Professores das redes pública e privada
- Trabalhadores da área de saúde
Segundo o boletim informativo de gripe referente à semana epidemiológica nº 13 de 2018, a estimativa é vacinar 706.988 pessoas no DF, com meta de cobertura de 90% de cada um dos grupos prioritários.
Dicas para se prevenir da gripe:
Para evitar a transmissão da gripe e de outras doenças respiratórias, a Secretaria de Saúde recomenda:
- Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de comer
- Usar lenço descartável para higiene nasal
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas
- Manter os ambientes bem ventilados
- Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe
- Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes arejados)
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos