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Auditor do DF Legal suspeito de grilagem de terras é afastado pelo GDF

Publicação de afastamento do auditor da Secretaria DF Legal Paulo Furtado Alvarenga saiu no DODF desta sexta-feira (11/11)

atualizado

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Arquivo Pessoal
Auditor do DF Legal Paulo Furtado Alvarenga Júnior
1 de 1 Auditor do DF Legal Paulo Furtado Alvarenga Júnior - Foto: Arquivo Pessoal

O auditor da Secretaria DF Legal Paulo Furtado Alvarenga, 58 anos, alvo de ação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e preso em flagrante, em maio deste ano, foi afastado de suas funções e proibido de entrar nas dependências da pasta pelo prazo de 60 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, sem prejuízo de seus vencimentos. O homem é investigado por grilagem de terras.

A determinação foi publicada no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (11/11).

A medida foi uma sugestão da área julgadora do órgão a fim de evitar riscos aos servidores – uma vez que a polícia descobriu um verdadeiro arsenal na casa do investigado –, além de impedir que o investigado prejudique ou coaja outros servidores, envolvidos nas investigações.

Paulo alegou ser colecionador e atirador, mas não conseguiu comprovar a origem e posse dos objetos. O arsenal do auditor era composto por 18 armas. Veja imagens:

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O servidor do DF Legal não tinha registro das armas
Por essa razão, o homem foi preso em flagrante
Delegado afirmou que, ao chegarem à casa do servidor para cumprir mandado da operação, os investigadores encontraram o arsenal
Apreensão acabou fazendo parte da Operação Ludíbrio, deflagrada pela Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR)
A ação conta com o apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)
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Arsenal foi encontrado na casa de um dos suspeitos

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O servidor do DF Legal não tinha registro das armas

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Por essa razão, o homem foi preso em flagrante

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Delegado afirmou que, ao chegarem à casa do servidor para cumprir mandado da operação, os investigadores encontraram o arsenal

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Apreensão acabou fazendo parte da Operação Ludíbrio, deflagrada pela Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR)

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A ação conta com o apoio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT)

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As armas estavam na casa do auditor da ativa, em Taguatinga

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A Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR) investiga se o arsenal era usado para grilagem de terras. “Esse auditor que foi preso em flagrante por não possuir o registro das armas de fogo informou que, a princípio, seria colecionador e atirador. No entanto, estamos investigando a possível conexão do uso dessas armas para invasão de terras, uma possível conexão com a grilagem de terrenos. Mas precisamos aprofundar um pouco melhor”, afirmou na época o delegado que conduziu as investigações, Gabriel Oliveira Eduardo.

Veja publicação:

Pg. 46 DODF 11-11-22 by Felipe Torres on Scribd

Grupo de mensagens

Paulo José da Silva, de 62 anos, também preso pela polícia na ocasião é suspeito de fazer parte de suposto grupo criminoso que teria fraudado a fiscalização de terrenos e imóveis do Distrito Federal.

Atualmente aposentado do órgão de controle, Paulo já havia sido preso temporariamente em 2017, suspeito de integrar um outro grupo que atuava na invasão de terrenos públicos valiosos, de 20 mil m², localizados no Setor de Mansões Park Way. Cada lote era avaliado em torno de R$ 3,8 milhões.

Os auditores também mantinham um grupo de mensagens, em que, sob cobrança, avisavam antecipadamente sobre as operações fiscalizatórias do DF Legal. Somente em um dos casos, R$ 300 mil foi cobrado.

“A gente conseguiu apurar a existência de um grupo de aplicativo de mensagens, onde os participantes efetuavam pagamentos semanais para permanecerem e receberem informações sobre operações de fiscalização que ocorreriam nos dias seguintes”, revela o delegado.

“Eles recebiam essas informações de forma antecipada para se precaverem e não serem pegos nas irregularidades”, complementa.

Operação

Segundo a PCDF, após receber denúncias anônimas, a corporação identificou diversas provas que indicam que os investigados receberiam ou cobrariam vantagens indevidas para não fiscalizar determinados imóveis e pessoas; emitir indevidamente autorizações diversas, como alvarás de construção e cartas de Habite-se; reduzir ou extinguir, ilicitamente, débitos e taxas; cancelar, irregularmente, autos de infrações, embargos e interdições; repassar informações sigilosas sobre data e local de ações fiscalizatórias; entre outros.

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