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Atropeladas, esfaqueadas, queimadas: as vítimas de feminicídio de 2024

O DF contabilizou 21 mulheres que foram vítimas de feminicídio em 2024. Seis morreram nos últimos três meses do ano

atualizado

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Yanka Romão/Metrópoles
Violência contra a mulher
1 de 1 Violência contra a mulher - Foto: Yanka Romão/Metrópoles

No ano passado, o Distrito Federal teve 23 mortes de mulheres classificadas como feminicídio. As vítimas foram queimadas, atropeladas, esfaqueadas e atacadas, na maioria dos casos, por homens com quem chegaram a se relacionar.

Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Dos 20 autores identificados por esses crimes, 16 estão presos e três morreram após o delitos.

De todos os casos, 12 ocorreram dentro da residência das vítimas, sete em áreas públicas e dois em terrenos abandonados. A maioria, por ciúmes.

Vítimas de feminicídio no DF, em 2024:

  • Tainara Kellen – 10/1
  • Diana Faria – 15/1
  • Antônia Maria da Silva Carvalho – 17/1
  • Milena Rodrigues – 25/1
  • Erica Maria de Jesus – 5/2
  • Simone Santos Ribeiro – 13/5
  • Daniella Di Lorena Pelaes – 25/5
  • Zely Alves Curvos – 31/5
  • Jainia Delfina de Assis – 15/6
  • Fernanda dos Santos Pereira – 17/7
  • Rosemeire Campos – 6/8
  • Juliana Barboza Soares – 20/8
  • Daíra dos Santos Rodrigues – 25/8
  • Thaynara Iorrana da Silva Matheus – 28/8
  • Paloma Jenifer Santos Ferreira – 30/9
  • Fabiane Araújo – 18/10
  • Jucelia dos Santos da Silva – 27/10
  • Denise Rodrigues de Oliveira – 11/11
  • Maria Mayanara Lopes Ribeiro – 14/11
  • Bertha Victoria Kalva Soares – 22/11
  • Nadiana da Costa Santana – 8/12
  • Keila Cristina Nascimento – 16/12
19 imagens
Diana foi encontrada com sinais de estrangulamento
Antônia Maria da Silva Carvalho, 39 anos
Milena Rodrigues Silva, 26 anos
Simone Santos Ribeiro, 42 anos
Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida, 46 anos
1 de 19

Tainara Kellen Mesquita da Silva, 26 anos

Reprodução
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Diana foi encontrada com sinais de estrangulamento

Reprodução
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Antônia Maria da Silva Carvalho, 39 anos

PCDF/Divulgação
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Milena Rodrigues Silva, 26 anos

Material enviado ao Metrópoles
5 de 19

Simone Santos Ribeiro, 42 anos

Reprodução
6 de 19

Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida, 46 anos

Arquivo pessoal/Reprodução
7 de 19

Zely Alves Curvos e o filho

8 de 19

Jainia Delfina de Assis, 42 anos

Arquivo Pessoal
9 de 19

Fernanda foi baleada com dois tiros

Reprodução
10 de 19

Rosimeire Rosa Campos, 46 anos

Reprodução
11 de 19

Juliana Barboza Soares havia completado 34 anos no dia em que foi assassinada

Material obtido pelo Metrópoles
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A vítima foi esfaqueada pelo ex

Reprodução
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Thaynara Iorrana da Silva Matheus, de 21 anos

Reprodução
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Paloma tinha 26 anos e deixa uma filha de 4 anos de idade

Imagem cedida ao Metrópoles
15 de 19

Reprodução
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Denise Rodrigues de Oliveira

Reprodução
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Maria Mayanara Lopes Ribeiro tinha 21 anos

Reprodução
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Bertha
19 de 19

Moradora de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, Keila Cristina Nascimento deixa dois filhos, que não moravam com ela

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)

Relembre alguns dos casos

Tainara Kellen Mesquita da Silva foi a primeira vítima do ano. Ela foi assassinada com pelo menos seis tiros na frente da própria filha, de 5 anos, na tarde do dia 10 de janeiro. O autor do feminicídio foi o ex-marido. O caso ocorreu no Gama.

Um caso que ocorreu em maio e chamou a atenção dos brasilienses foi o de Zely Alves Curvo. Aos 94 anos, ela morreu dentro do próprio apartamento que foi atingido por um incêndio. Um dos filhos dela, o ex-médico Lauro Estevão Vaz, 64, virou réu em julho deste ano.

Em 20 de agosto, Juliana Barboza Soares foi atropelada três vezes pelo ex-companheiro. A filha e a mãe dela também chegaram a ser atingidas pelo autor do crime, mas sobreviveram. O homem segue preso aguardando julgamento.

O mais caso mais recente foi o de Bertha Victoria Kalva Soares. O corpo da assistente social  foi achado em uma mata próximo ao carro dela que estava em chamas. O crime ocorreu em Ceilândia e o autor está preso.

Saiba como procurar ajuda

No DF, as delegacias disponibilizam seções de atendimento à mulher e o sistema tem cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam), distribuídas na Deam I, Deam II e nas 11ª DP (Núcleo Bandeirante), 29ª DP (Riacho Fundo) e 38ª DF (Vicente Pires).

O registro de ocorrência pode ser feito na Polícia Civil (PCDF), por meio da Maria da Penha Online, plataforma que permite o envio de provas, como fotos e vídeos, e ainda o pedido de acolhimento. As denúncias também podem ser feitas pelo telefone 197, opção 0, e WhatsApp (61) 98626-1197.

Para casos de emergência, a orientação é ligar para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), pelo número 190. Denúncias anônimas ainda podem ser feitas pelo Disque 180.

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