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Ato extremista: PCDF diz que há ao menos 6 detidos e 10 registros de ocorrências

Atos extremistas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) têm saldo significativo de crimes na Praça dos Três Poderes, mas poucos são presos

atualizado

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detidos brasília
1 de 1 detidos brasília - Foto: Reprodução

Às 17h deste domingo, cerca de seis pessoas haviam sido detidas e 10 ocorrências foram registradas na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e na 5ª DP (Asa Norte), que concentram os boletins dos atos extremistas cometidos por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na Esplanada dos Ministérios.

A maior parte dos crimes registrados foi de pessoas detidas com armas brancas, como paus e pedras. Uma das ocorrências está documentada como “possível artefato explosivo na Câmara dos Deputados”. Também houve uma ocorrência de agressão contra uma forojornalista do Metrópoles que cobria o ato.

Um homem também chegou a ser pego com uma balaclava para esconder o rosto, estilingues, garrafas de coquetel molotov, gasolina e outros itens que poderiam gerar explosões e incêndios.

Em vídeo, uma pessoa grava o rapaz detido sentado no chão e afirma que ele seria um “infiltrado no meio dos bolsonaristas”, mas é possível ouvir o homem dizer que estava “acampado no QG”.

Segundo as informações preliminares, não havia casos de criminosos com armas de fogo.

Os números são baixos quando comparados ao saldo significativo de estragos e delitos na Praça dos Três Poderes. Criminosos, motivados por pautas políticas e que não aceitam o resultado das urnas, invadiram o Congresso Nacional, o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

Os bolsonaristas passaram pelas forças de segurança, que já estavam prevendo os atos. Em resposta, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a exoneração do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres.

Dois dias antes da explosão do ato criminoso, o Metrópoles mostrou que apoiadores de Jair Bolsonaro estavam marcando uma manifestação para este fim de semana em Brasília assumindo um tom violento e sem comunicar à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O ato chegava a ser abertamente chamado de “tomada do Poder”, em referência à intervenção militar.

O protesto vinha sendo divulgado em redes como o Telegram. Nos grupos, bolsonaristas chamam mais pessoas para a “guerra”, convocam quem tenha armamento — como Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) — e organizam caravanas. Diferente de atos pacíficos, esse movimento não foi oficializado junto às forças de segurança da capital federal.

 

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