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Ato com 50 crianças pede justiça e segurança após atropelamento no DF

Mobilização ocorre dois dias após o atropelamento de cinco crianças na faixa de pedestres, em Ceilândia. Quatro seguem internadas

atualizado

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Moradores do Sol Nascente reuniram-se no Instituto Abraço Solidário da comunidade para pedir justiça e mais segurança para as crianças - Metrópoles
1 de 1 Moradores do Sol Nascente reuniram-se no Instituto Abraço Solidário da comunidade para pedir justiça e mais segurança para as crianças - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Moradores do Sol Nascente reuniram-se, na manhã desta terça-feira (24/5), no Instituto Abraço Solidário para pedir justiça e mais segurança para as crianças da comunidade. De acordo com Shirley Pereira, 50 anos, avó de três das cinco crianças atropeladas nesse domingo (22/5) por um motorista bêbado, o objetivo da manifestação é pedir melhorias na cidade.

Todas as vítimas chegaram a hospitais em estado grave após serem atropeladas por Francisco Manoel da Silva, 53 anos. Ele dirigia sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em alta velocidade e bêbado.

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“Queremos um parquinho melhor para nossas crianças brincarem em segurança e perto de casa. Também precisamos de quebra-molas nas ruas, porque os veículos passam por aqui em alta velocidade. E o mais importante é que o responsável seja punido pelo crime que cometeu”, afirmou Shirley.

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Cerca de 50 crianças participaram do protesto
"Queremos justiça"
Moradores do Sol Nascente reuniram-se, na manhã desta terça-feira (24/5), no Instituto Abraço Solidário para pedir justiça e mais segurança para as crianças da comunidade
Katiane Silvia e a filha Maria Eduarda, uma das cinco vítimas do acidente
Local onde cinco crianças foram atropeladas, no domingo (22/5), em Ceilândia
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O protesto ocorreu na manhã desta terça-feira (24/5)

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Cerca de 50 crianças participaram do protesto

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"Queremos justiça"

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Moradores do Sol Nascente reuniram-se, na manhã desta terça-feira (24/5), no Instituto Abraço Solidário para pedir justiça e mais segurança para as crianças da comunidade

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Katiane Silvia e a filha Maria Eduarda, uma das cinco vítimas do acidente

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Local onde cinco crianças foram atropeladas, no domingo (22/5), em Ceilândia

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Objetos das crianças atropeladas

Ana Karolline Rodrigues
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PCDF fez perícia no local do acidente

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Francisco Manoel da Silva, 53 anos, o motorista bêbado que atropelou cinco crianças, em Ceilândia, no domingo (22/5)

Reprodução / Redes sociais
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Motorista estava embriagado no momento do acidente na faixa de pedestre

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Ester Isabely, de 10 anos, Ana Julia, Bruna Raquel, ambas de 6, são netas de Shirley

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Shirley Pereira é avó de três crianças internadas após atropelamento em Ceilândia

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Shirley, a avó: "Para mim, ele é um monstro e tem de ficar preso"

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Cerca de 50 crianças mobilizaram-se no instituto com placas escrito “justiça”. Quatro das cinco meninas atropeladas seguem internadas na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal. Segundo familiares, Ana Julia e Bruna Raquel, ambas de 6 anos, e Sofia Valentina, de 4, estão intubadas.

As vítimas são primas, e, duas delas, irmãs. Ester Isabely, 10, estava no Hospital Regional da Ceilândia (HRC), mas foi transferida, na manhã dessa segunda-feira (23/5), para o Hospital Base e precisou aguardar por uma vaga na UTI. A criança estava com suspeita de sangramento na cabeça e dificuldades de reconhecer os familiares, mas não precisou ser intubada.

Entenda o caso

Após cometer o crime, Francisco Manoel tentou fugir, mas foi detido por um grupo de motoboys que presenciaram o atropelamento. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). Conforme divulgou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o condutor estava bêbado “por laudo de constatação” confirmado pelo Instituto Médico Legal (IML). Trata-se de um exame atestado mediante sinais claros de embriaguez, mesmo quando há recusa da parte em assoprar o bafômetro.

Moradores da região testemunharam o momento em que o motorista embriagado atingiu as vítimas. Francisco Lima, 71, aposentado, mora na casa em frente ao local. Segundo ele, o barulho do impacto do corpo das crianças no carro é indescritível. “Quando saí para ver o que havia acontecido, entrei em desespero. As crianças estavam jogadas próximo ao bueiro, no canteiro. Outra havia sido arremessada a metros da faixa de pedestre. Foi uma das coisas mais horríveis que já vi”, disse o homem, emocionado.

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