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Ataque a Gabriel Luiz leva medo ao Sudoeste: “Nunca teve assalto”

O jornalista da TV Globo em Brasília Gabriel Luiz foi esfaqueado por dois homens no Sudoeste. Ele passou por cirurgias e está na UTI

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Fotografia colorida de calçada com manchas de sangue
1 de 1 Fotografia colorida de calçada com manchas de sangue - Foto: Daniela Gomes/Metrópoles

As marcas de sangue no chão comprovam a brutalidade do ataque ao jornalista da TV Globo Gabriel Luiz, na CCSW 4 do Sudoeste. Ele foi esfaqueado por dois homens na noite dessa quinta-feira (14/4), passou por cirurgias e permanece internado em estado grave na UTI do Hospital de Base.

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O repórter foi brutalmente atacado por dois homens armados com uma faca
O crime ocorreu na noite dessa quinta-feira (14/4)
Gabriel Luiz tem 29 anos
Ele trabalha na TV Globo em Brasília
De casa, o jornalista precisará continuar com cuidados médicos, para conseguir a recuperação total
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Marcas de sangue permanecem no local onde o jornalista da TV Globo Gabriel Luiz foi esfaqueado por dois homens

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O repórter foi brutalmente atacado por dois homens armados com uma faca

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O crime ocorreu na noite dessa quinta-feira (14/4)

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Gabriel Luiz tem 29 anos

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Ele trabalha na TV Globo em Brasília

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De casa, o jornalista precisará continuar com cuidados médicos, para conseguir a recuperação total

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Gabriel Luiz recebeu alta do hospital na tarde de sexta-feira (6/5)

Foto: TV Globo/Reprodução
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Gabriel foi esfaqueado no Sudoeste

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Movimentacao de policiais da no Sudoeste após jornalista Gabriel Luiz ser ferido

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Movimentacao de policiais da no Sudoeste após jornalista Gabriel Luiz ser ferido

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movimentacao de policiais da no Sudoeste após jornalista Gabriel Luiz ser ferido

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O crime ocorreu na CCSW 4 do Sudoeste

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Câmeras de segurança filmaram o crime

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Quem passava pelo local do crime, na manhã desta sexta-feira (15/4), ficava impressionado com a violência do caso. “Nunca vi um negócio desse por aqui. É muito tranquilo. Se não temos segurança aqui, vamos ter onde?”, questionou uma mulher que mora na região e que não quis se identificar.

Dilene Melo, 52 anos, trabalhou no prédio onde mora Gabriel Luiz. A mulher estava no local pouco antes do crime. Ela disse ao Metrópoles que o caso é assustador: “Aqui, nunca teve assalto, mas a região ao redor tem de ter mais policiamento, principalmente no parque, que é escuro. Não tem iluminação, então fica a insegurança.”

Um vizinho de Gabriel Luiz contou que, por volta das 23h, ouviu gritos e viu pela janela do apartamento o momento em que os dois homens atacaram o jornalista. A esposa do vizinho e mais três moradores do prédio prestaram os primeiros socorros ao repórter e ajudaram a conter a hemorragia até a chegada dos bombeiros.

“Me ajuda! Eles vão me matar”, disse repórter da TV Globo a porteiro

Com cortes nos pulsos e pescoço, repórter da Globo é encaminhado à UTI

O repórter chegou ao Hospital de Base com ferimentos no tórax, nos braços, na mão, nos pulsos, nas pernas e no pescoço. A coluna apurou que o quadro clínico é grave, mas estável. Segundo os médicos, foram cerca de 10 perfurações. O ferimento que mais demandou atenção foi o do abdome, pois houve laceração nos rins e no pâncreas.

Gabriel Luiz chegou à unidade de saúde perdendo muito sangue. Contudo, os médicos avaliaram a cirurgia como “efetiva”.

Pedido de socorro

Gabriel Luiz pediu socorro ao porteiro do prédio onde mora, na CCSW 4 do Sudoeste. A testemunha relatou que o repórter estava consciente após o ataques, mas bastante ensanguentado.

O crime ocorreu por volta das 23h20. Gabriel Luiz voltava para casa quando foi seguido por dois suspeitos. Eles o cercaram e desferiram cerca de 10 golpes. Testemunhas relatam que um indivíduo segurou a vítima para o outro esfaquear. A agressão só parou porque um vizinho viu e gritou.

A ação foi registrada por câmeras de segurança. O porteiro narrou que estava na guarita do condomínio quando percebeu a vítima se aproximando.

Veja imagens de câmeras de segurança:

Incialmente, ele pensou que se tratava de um morador de rua. Ao se aproximar, reconheceu Gabriel e abriu a porta. O jornalista estava perdendo muito sangue, mas se manteve consciente e pediu socorro, dizendo: “Me ajuda! Eles vão me matar! Eu vou morrer!”.

Desesperado, o porteiro pediu para a vítima não falar mais nada e ligou para os bombeiros, que tem um quartel próximo ao local do crime. Gabriel também pediu para que o funcionário ligasse para o pai e passou o número.

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