Associação de Shoppings pede que o GDF flexibilize lockdown
Segundo o setor, a manutenção do horário de 12h é imprescindível para não gerar aglomeração nos empreendimentos durante a pandemia
atualizado
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Representantes de shoppings enviaram carta ao governador Ibaneis Rocha (MDB), pedindo a flexibilização do lockdown. Para o setor, a restrição de atividades deve ser entre 23h e 5h. O Governo do Distrito Federal (GDF) determinou o fechamento de atividades não essenciais das 20h às 5h, a partir de segunda-feira (1º/3), para frear a pandemia.
Segundo a carta assinada pela Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce), a mudança ajudaria os lojistas: “Gostaríamos de solicitar que o horário pudesse ser a partir das 23h de forma que as operações terminem suas atividades e para ajudar os lojistas de uma maneira geral e, em especial, os de alimentação, que serão os mais afetados nesse momento”, diz o documento.
Do ponto de vista da associação, o lockdown vai colaborar com o governo e com o sistema de saúde para a diminuição dos novos casos de coronavírus na cidade e manterá a economia funcionando de uma forma segura para todos.
“A importância da manutenção do horário de 12h é imprescindível para não gerar aglomeração nos empreendimentos. Sendo assim, solicitamos que o toque de recolher seja a partir das 23h ate as 5h dos dias estabelecidos”, destacou a carta.
Leia a carta completa:
Shoppings pedem flexibilização de lockdown by Metropoles on Scribd
Outros segmentos do setor produtivo também defendem a flexibilização do lockdown, a exemplo do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Brasília (Abrasel-DF).
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) sugeriu as lojas tentem compensar as duas horas de atendimento durante a noite, abrindo mais cedo. Se a medida for aceita pelos estabelecimentos, os horários mudam do atual horário, de 10h às 22h, para o funcionamento de 8h às 20h.