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Aspirante a oficial do Exército morre durante treinamento no DF

Militar sentiu-se mal enquanto fazia exercícios e morreu ao ser atendido pela equipe médica no campo do 32º Grupo de Artilharia de Campanha

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Soldado do Exército
1 de 1 Soldado do Exército - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O aspirante a oficial Altair Randal Ponciano morreu durante atividade de campo do Exército, nessa quarta-feira (27/3). A morte foi confirmada pelo Exército Brasileiro. O militar sentiu-se mal durante um exercício no 32º Grupo de Artilharia de Campanha, no Setor Militar Urbano (SMU).

Ponciano foi aprovado em processo seletivo para oficial técnico temporário, realizado no ano passado, e admitido para a área de engenharia civil. Em dezembro, passou pelo exame de aptidão física, sendo considerado apto.

Em nota, o Exército, foi “prontamente atendido e evacuado pela equipe médica de plantão no local, habilitada em atendimento médico pré-hospitalar”. Ponciano morreu durante o atendimento médico.

O Comando afirma que instaurou inquérito policial militar para esclarecer os fatos. Segundo nota, o aspirante a oficial participava de instrução, etapa do estágio de serviço técnico. De acordo com informações disponíveis no site do Exército Brasileiro, esse estágio é destinado a todos os integrantes de categorias profissionais de nível superior de áreas de interesse do Exército.

O estágio é composto de duas fases, a primeira, da qual participava Ponciano, é denominada instrução técnico-militar, com duração de 45 dias, e realizada, obrigatoriamente, para adaptar o convocado às normas e aos procedimentos da vida militar. A segunda fase é destinada à aplicação de conhecimentos técnico-profissionais, realizada nas organizações militares para as quais foram convocados.

Agressão
No último dia 17, o Metrópoles contou a história de soldados que denunciaram terem vivido uma rotina de humilhações e castigos físicos nas dependências do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP). As sessões de espancamento, segundo eles, eram praticadas por motivos fúteis.

Eles conseguiram filmar os abusos em fevereiro passado e acabaram deixando a Força após anos de serviços prestados.

O Metrópoles teve acesso às imagens. Dois casos foram compilados no mesmo vídeo. Veja:

 

7 imagens
Temendo retaliações, eles decidiram denunciar o caso após deixarem as Forças Armadas
O trabalho dos soldados envolvia a segurança das residências oficiais da Presidência e da Vice-Presidência da República, bem como do Palácio do Planalto
Após apanhar no último dia de serviço antes da dispensa, um dos soldados registrou boletim de ocorrência
Ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e aguarda a conclusão do laudo para tomar providências judiciais e levar o caso ao Ministério Público
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Três soldados do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) foram vítimas de agressão por parte dos colegas e denunciam os abusos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Temendo retaliações, eles decidiram denunciar o caso após deixarem as Forças Armadas

Hugo Barreto/Metrópoles
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O trabalho dos soldados envolvia a segurança das residências oficiais da Presidência e da Vice-Presidência da República, bem como do Palácio do Planalto

Hugo Barreto/Metrópoles
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Hugo Barreto/Metrópoles
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Após apanhar no último dia de serviço antes da dispensa, um dos soldados registrou boletim de ocorrência

Imagem cedida ao Metrópoles
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Ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e aguarda a conclusão do laudo para tomar providências judiciais e levar o caso ao Ministério Público

Imagem cedida ao Metrópoles
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Marca de lesão em Rafael após apanhar dos colegas com cinto, coturnos e pedaços de madeira

Hugo Barreto/Metrópoles

 

O outro lado
Em relação às denúncias de agressão, o Exército disse que tomou conhecimento do fato no dia 20 de fevereiro e que, “de imediato, o comandante da unidade determinou a instauração de processo administrativo”. Ainda segundo a corporação, houve a determinação para que “a suposta vítima fosse submetida ao exame de higidez física, a fim de elucidar os fatos”.

(Com informações da Agência Brasil)

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